Mundo

A resposta do Canadá à proibição de muçulmanos nos EUA

O primeiro-ministro do Canadá reagiu à proibição de entrada nos EUA imposta a pessoas vindas de países de maioria muçulmana

Justin Trudeau (Facebook/Reprodução)

Justin Trudeau (Facebook/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de janeiro de 2017 às 11h28.

Toronto - O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, está divulgando uma mensagem para os refugiados rejeitados pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump: o Canadá vai aceitá-los.

Trudeau ainda deseja conversar com Trump sobre a política de refugiados canadense.

O primeiro-ministro do Canadá reagiu à proibição de entrada nos EUA imposta a pessoas vindas de países de maioria muçulmana escrevendo no Twitter neste sábado um recado: "Àqueles fugindo de perseguição, terror e guerra, os canadenses vão recebê-los independentemente de sua fé. Diversidade é nossa força. Bem-vindos ao Canadá".

Trudeau ainda postou uma foto em que ele aparece dando as boas vindas a uma criança da Síria no aeroporto de Toronto, ao final de 2015. Ele acompanhou a chegada de mais de 39 mil refugiados sírios logo depois de ter sido eleito.

Uma porta-voz de Trudeau afirmou ainda que Trudeau tem uma mensagem para Trump.

"O primeiro-ministro espera poder discutir os sucessos da política de imigração e para refugiados do Canadá com o presidente (dos EUA) quando eles conversarem novamente", disse a porta-voz Kate Purchase.

Uma visita de Trudeau à Casa Branca é esperada em breve. Até o momento, o primeiro-ministro tem evitado críticas diretas a Trump para evitar ofender o novo presidente dos Estados Unidos. Mais de 75% das exportações do Canadá têm como destino os Estados Unidos. Fonte: Associated Press.

Acompanhe tudo sobre:CanadáDonald TrumpJustin Trudeau

Mais de Mundo

Reino Unido pede a seus cidadãos que deixem o Líbano em voos comerciais

Qual o risco de guerra entre Líbano e Israel após as explosões de pagers?

Guarda Revolucionária do Irã promete 'resposta esmagadora' por ataques no Líbano

Biden receberá Zelensky na Casa Branca para falar sobre guerra com a Rússia