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À espera de perdão, ex-presidente peruano é levado ao hospital

A lei peruana prevê que nenhuma pessoa condenada por assassinato ou sequestro pode receber um perdão presidencial, a menos em caso de doença terminal

Fujimori, em 2000: Em setembro, o ex-presidente peruano disse em sua conta no Twitter que sofria de arritmia, motivo pelo qual foi hospitalizado duas vezes anteriormente (Koichi Kamoshida/Getty Images)

Fujimori, em 2000: Em setembro, o ex-presidente peruano disse em sua conta no Twitter que sofria de arritmia, motivo pelo qual foi hospitalizado duas vezes anteriormente (Koichi Kamoshida/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de dezembro de 2017 às 08h31.

Última atualização em 24 de dezembro de 2017 às 08h32.

O ex-presidente do Peru, Alberto Fujimori, deixou sua cela e foi levado ao hospital neste sábado depois de passar mal. O médico Alejandro Aguinaga disse à imprensa local que Fujimori teve uma queda repentina de pressão e foi levado em ambulância à clínica Centenário.

Em setembro, Fujimori disse em sua conta no Twitter que sofria de arritmia, motivo pelo qual foi hospitalizado duas vezes anteriormente. Ele solicitou mais uma vez perdão humanitário na segunda-feira, citando a deterioração de sua saúde.

O atual presidente peruano, Pedro Pablo Kuczynski, disse que provavelmente irá tomar uma decisão sobre um "perdão médico" para Fujimori até o final do ano, depois de consultar os médicos. Se cumprir a pena completa, Fujimori, atualmente com 79 anos, terá 93 quando for libertado.

A lei peruana prevê que nenhuma pessoa condenada por assassinato ou sequestro pode receber um perdão presidencial, a menos em caso de doença terminal. Três pedidos de perdão anteriores de Fujimori foram rejeitados depois que os médicos disseram que ele não sofria de doença incurável ou problemas mentais graves.

Fujimori, que governou o Peru entre 1990 e 2000, é uma figura controversa no seu país. Alguns peruanos o elogiam por derrotar os guerrilheiros do Sendero Luminoso, enquanto outros o criticam por violações aos direitos humanos durante o seu governo. Fonte: Associated Press

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