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A classificação das três grandes agências sobre a dívida dos EUA

Standard and Poor's e Moody's aumentaram a possibilidade de rebaixar a nota americana depois do acordo

Os EUA correm o risco de perder a nota AAA (Timothy A. Clary/AFP)

Os EUA correm o risco de perder a nota AAA (Timothy A. Clary/AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2011 às 12h10.

Washington - As três grandes agências de classificação atribuem a mesma nota à dívida pública dos Estados Unidos, um "triplo A", a mais alta possível, mas apresentam diferentes percepções a respeito de sua evolução.

Standard and Poor's - Considerada a mais influente das três agências, lançou a advertência mais severa. Reduziu em 18 de abril de "estável" para "negativa" a perspectiva vinculada à nota AAA dos Estados Unidos frente à ausência de um plano para reduzir o déficit orçamentário. Na ocasião, estimava que havia "ao menos uma chance em três" de reduzir a classificação norte-americana em dois anos. Três meses depois, o debate orçamentário caiu em um "beco sem saída" e previu-se que havia "pelo menos uma chance em duas" para que os Estados Unidos perdessem sua nota AAA nos próximos três meses.

Moody's - A mais antiga das agências, atribuiu na terça-feira uma perspectiva "negativa" ao "triplo A" norte-americano. Em 13 de julho a agência iniciou um período de revisão desta classificação e, para manter sua perspectiva como "estável", exigiu um "acordo substancial" para reduzir o déficit. O resultado foi decepcionante. A agência teceu duros comentários tanto sobre a "disciplina orçamentária" que supõe uma classificação "AAA" como sobre o "potencial de crescimento" da economia norte-americana.

Fitch - Esta agência atribuiu uma perspectiva "estável" ao "triplo A" dos Estados Unidos. Seu período de revisão foi aberto em 8 de junho e deve terminar "até o fim de agosto". Na terça-feira, a agência considerou que, no momento, a situação orçamentária do país ainda justificava um "AAA". A agência saudou o acordo conquistado no Congresso para elevar o teto da dívida como "um primeiro passo importante" porque, para ela, "existe capacidade e vontade política de adotar boas medidas no final".

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