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A-5 vende energia de 19 projetos e nenhuma térmica a carvão

Leilão A-5, que vende energia a ser entregue a partir de 2018, negociou energia a um preço médio de R$124,97 por megawatt-hora


	Linhas de transmissão de energia: competição negociou 165.233.059,2 megawatts-hora de energia em contratos que somam R$20,6 bilhões
 (Adriano Machado/Bloomberg)

Linhas de transmissão de energia: competição negociou 165.233.059,2 megawatts-hora de energia em contratos que somam R$20,6 bilhões (Adriano Machado/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2013 às 14h09.

São Paulo - O leilão A-5, que vende energia a ser entregue a partir de 2018, negociou energia a um preço médio de 124,97 reais por megawatt-hora (MWh), numa competição em que 19 projetos de novas usinas venderam energia e nenhuma térmica a carvão saiu vencedora.

A hidrelétrica Sinop, a única grande hidrelétrica a participar da competição, vendeu energia a 109,40 reais por megawatt-hora (MWh) na competição desta quinta-feira, um deságio de 7,3 por cento ante o preço máximo inicial estabelecido de 118 reais por MWh. A hidrelétrica foi arrematada por consórcio formado pela Alupar (51 por cento) e as empresas do grupo Eletrobras, Chesf e Eletronorte.

O leilão viabilizou 1.265,5 MW de novos projetos. Além da hidrelétrica Sinop, 9 pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), 2 térmicas a cavaco de madeira e 7 térmicas a bagaço de cana-de-açúcar. A garantia física total viabilizada no leilão é de 787,7 MW médios.

No total, a competição negociou 165.233.059,2 megawatts-hora (MWh) de energia em contratos que somam 20,6 bilhões de reais. No leilão as hidrelétricas venderam energia no produto quantidade por 30 anos. Já as térmicas venderam no produto disponibilidade por 25 anos.

O preço médio da energia térmica negociada no leilão foi de 135,58 reais por MWh, deságio de cerca de 3,15 por cento ante o preço inicial de 140 reais por MWh. Já o preço médio de todas as hidrelétricas, no produto por quantidade, foi de 114,48 reais por MWh.


O leilão de energia nova A-5 contratou energia para ser entregue a partir de 2018 e contava com 3.535 megawatts (MW) em potência instalada de 36 projetos habilitados para a disputa.

Fontes do setor de carvão já haviam informado na quarta-feira que havia dúvidas quanto à possibilidade de vender energia de seus projetos no leilão, diante do preço máximo estabelecido, considerado baixo pelos empreendedores.

Compradoras

A energia comercializada no leilão foi comprada por 34 distribuidoras de energia no leilão, sendo que a Celpa (PA), do Pará, comprou a maior parte entre as concessionárias, ou 8,82 por cento to total negociado no leilão.

Outras concessionárias que também compraram energia são Copel, Cemig, Eletropaulo, empresas da CPFL, entre outras.

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