Especialistas fazem uma demonstração em uma unidade de destruição de armas químicas na Alemanha (AFP/ Philipp Guelland)
Da Redação
Publicado em 28 de maio de 2015 às 14h24.
Haia - A agência de controle das armas químicas anunciou nesta quinta-feira que 90% dos arsenais mundiais deste tipo de armamento foram destruídos, o que classificou de grande marco.
Entre os arsenais eliminados está o denominado gás mostarda e os precursores químicos para elaborar gases mortíferos como o sarin, informou a Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ).
"Este é um grande marco que demonstra que estamos perto de deixar o mundo livre de armas químicas", informou o diretor da OPAQ, Ahmed Uzumcu, em um comunicado.
No total foram destruídas 65.000 toneladas métricas de armas químicas declaradas, principalmente dos arsenais americano e russo, informou o porta-voz provisório da organização, Peter Sawczak, à AFP.
Isso inclui 1.300 toneladas de armas químicas que foram retiradas da Síria e a maioria das quais foram destruídas a bordo de um navio americano.
A completa destruição dos arsenais russo e americano, que datam da Guerra Fria, está prevista para 2020 e 2023, respectivamente, indicou a OPAQ.
Desde a instauração da Convenção de Armas Químicas, em 1997, que estabeleceu a destruição dos arsenais americano e russo, 190 nações aderiram ao texto.