Melilla - Uma grupo com 700 imigrantes de origem subsaariana protagonizou nesta terça-feira uma nova tentativa de invadir a fronteira da cidade espanhola de Melilla, situada no norte da África e junto à fronteira com o Marrocos, em duas tentativas quase simultâneas, sendo que ao menos 30 deles conseguiram entrar na Espanha.
Segundo fontes do governo em Melilla, um primeiro grupo, com cerca de 500 pessoas, foi avistado pela Guarda Civil espanhola ao se aproximar da zona fronteiriça divididos em dois grupos, fato que desencadeou um amplo desdobramento policial.
O grupo em questão, diante de um contingente das forças marroquinas, começou a atacar "pedras e outros tipos de objetos" em uma desesperada tentativa de cruzar a fronteira.
Desta forma, ao menos 30 pessoas conseguiram chegar à zona situada entre as duas cercas e, após derrubar uma das portas interiores da cerca, conseguiram entrar em território espanhol.
A segunda tentativa foi protagonizada por cerca de 200 subsaarianos, embora, de acordo com as fontes, nenhum deles tenha conseguido cruzar a fronteira. No entanto, 50 deles conseguiram se posicionar junto à cerca e, após quase cinco horas, permanecem no local.
Para fugir das novas medidas desdobradas pelo governo espanhol ao longo da cerca fronteiriça, os imigrantes usaram escadas de madeira de fabricação artesanal e diversos objetos, como pedras, que lançavam contra as forças de segurança marroquinas e contra a Guarda Civil espanhola.
Os imigrantes que conseguiram saltar a cerca foram encaminhados ao chamado Centro de Estadia Temporária (CETI) para imigrantes que existe em Melilla. Na ocasião, os imigrantes gritavam "Bosa, Bosa", um cântico de vitória que costumam utilizar quando conseguem pisar em solo espanhol.
Alguns dos imigrantes que conseguiram chegar ao CETI declararam à Agência Efe que procediam de Camarões e diziam se sentir muito felizes por terem conseguido finalmente atravessar o outro lado da cerca.
Este é o segundo grupo de imigrantes ilegais que consegue entrar em Melilla depois das novas medidas aplicadas pelo governo espanhol. A última tentativa de invadir a fronteira ocorreu no último dia 1º de julho.
A pressão migratória sobre a cidade espanhola é constante nos últimos meses e, somente neste ano, mais de 3.500 imigrantes conseguiram entrar de forma ilegal na Espanha.
A tentativa de invasão de imigrantes pela cerca fronteiriça de Melilla se uniu hoje ao resgate de 361 imigrantes ilegais em águas do Estreito de Gibraltar, os quais tentavam entrar na Espanha através do Marrocos.
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1. Mudança
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1/12 (FABIO MANGABEIRA)
São Paulo – A Letônia é o país que tem as piores condições para receber
imigrantes, segundo o índice
MIPEX, produzido em parceira entre o British Council e a organização europeia para políticas de imigração Migration Policy Group, revisado periodicamente. O
ranking avaliou países europeus, o Canadá e os Estados Unidos. Recentemente, a pesquisa também incluiu o Japão (que ficou em 29º lugar do ranking) e a Austrália (que figurou em quinto lugar). Foram analisados 33 países no total e, por conta desta metodologia, nenhum país da América Latina apareceu no ranking. O estudo aplicou uma nota de até 100 para sete áreas principais: mobilidade no mercado de trabalho, possibilidade de reunir a família no país, educação, participação do imigrante na política, residência de longo prazo, acesso à nacionalidade e políticas contra discriminação. Nenhuma nação alcançou a nota máxima. Confira nas fotos ao lado e confira os piores países para ser imigrante segundo a classificação geral, além da nota em cada um dos critérios estudados.
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2. 33º) Letônia – 31 pontos
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2/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 36
Possibilidade de reunir a família: 46
Residência de longo prazo: 59
Políticas contra discriminação: 25
Participação política:18
Acesso à nacionalidade: 15
Educação:17
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3. 32º) Chipre – 35 pontos
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3/12 (Getty Images)
Mobilidade no mercado de trabalho: 21
Possibilidade de reunir a família:39
Residência de longo prazo:37
Políticas contra discriminação: 59
Participação política: 25
Acesso à nacionalidade: 32
Educação: 33
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4. 31º) Eslováquia – 36 pontos
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4/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 21
Possibilidade de reunir a família: 53
Residência de longo prazo: 50
Políticas contra discriminação: 59
Participação política: 21
Acesso à nacionalidade: 27
Educação: 24
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5. 30º) Malta – 37 pontos
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5/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 43
Possibilidade de reunir a família: 48
Residência de longo prazo: 64
Políticas contra discriminação: 36
Participação política: 25
Acesso à nacionalidade: 26
Educação: 16
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6. 29º) Japão – 38 pontos
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6/12 (Kiyoshi Ota/Getty Images)
Mobilidade no mercado de trabalho: 62
Possibilidade de reunir a família: 51
Residência de longo prazo: 58
Políticas contra discriminação: 14
Participação política: 27
Acesso à nacionalidade: 33
Educação: 19
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7. 28º) Lituânia – 40 pontos
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7/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 46
Possibilidade de reunir a família: 59
Residência de longo prazo: 57
Políticas contra discriminação: 55
Participação política: 25
Acesso à nacionalidade: 20
Educação: 17
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8. 27º) Bulgária – 41 pontos
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8/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 40
Possibilidade de reunir a família: 51
Residência de longo prazo: 57
Políticas contra discriminação: 80
Participação política: 17
Acesso à nacionalidade: 24
Educação:15
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9. 26º) Polônia – 42 pontos
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9/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 48
Possibilidade de reunir a família: 67
Residência de longo prazo: 65
Políticas contra discriminação: 36
Participação política: 13
Acesso à nacionalidade: 35
Educação: 29
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10. 25º) Áustria – 42 pontos
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10/12 (Getty Images)
Mobilidade no mercado de trabalho: 56
Possibilidade de reunir a família: 41
Residência de longo prazo: 58
Políticas contra discriminação: 40
Participação política: 33
Acesso à nacionalidade: 22
Educação: 44
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11. 24º) Suíça – 43 pontos
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11/12 (Mike Hewitt/Getty Images)
Mobilidade no mercado de trabalho: 53
Possibilidade de reunir a família: 40
Residência de longo prazo: 41
Políticas contra discriminação: 31
Participação política: 59
Acesso à nacionalidade: 36
Educação: 45
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12. Agora veja a ponta contrária do ranking
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12/12 (Sean Gallup/Getty Images)