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700 casas estão em quarentena em Serra Leoa pelo ebola

Esta medida foi tomada enquanto as últimas cifras indicavam um recuo do ebola em Serra Leoa, um dos três países afetados pela doença


	Ebola: em 8 de fevereiro, Serra Leoa tinha 74 novos casos confirmados
 (Carl de Souza/AFP)

Ebola: em 8 de fevereiro, Serra Leoa tinha 74 novos casos confirmados (Carl de Souza/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2015 às 18h31.

Autoridades de Serra Leoa anunciaram nesta sexta-feira que 700 casas estão em quarentena em uma região próxima a Freetown depois da morte de um pescador, que estava com ebola, em um momento em que a epidemia recua no país.

"Cerca de 700 casas foram postas em quarentena por 21 dias na região pesqueira e turística de Aberdeen, no oeste da capital, depois da morte de um pescador que deu resultado positivo para o ebola", afirmou à imprensa Obi Sesay, autoridade nacional de combate à doença.

Esta medida foi tomada enquanto as últimas cifras indicavam um recuo do ebola em Serra Leoa, um dos três países afetados pela doença.

Em 8 de fevereiro, Serra Leoa tinha 74 novos casos confirmados, contra 80 na semana anterior, indicou a Organização Mundial (OMS), confirmando um recuo da doença depois de várias semanas.

O país tinha suspendido em 23 de janeiro todas as medidas de quarentena devido ao recuo da doença que deixou desde dezembro de 2013 uns 9.250 mortos em Guiné, Serra Leoa e Libéria, os três países mais afetados, segundo balanço da OMS.

"Nós descobrimos pelo menos 20 casos confirmados nos últimos dias (na região de Freetown) e abrimos um centro de controle para enfrentar a crise. As populações não devem ceder ao pânico. A situação está sob controle", indicou Cissé.

O prefeito de Freetown Bode Gibson declarou à imprensa estar "chocado e decepcionado" com esta nova inclinação da doença na região de Freetown em um momento em que "pensávamos se aproximar de zero novos casos".

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