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70% das ambulâncias do leste de Aleppo estão destruídas

Atualmente, existem apenas dois centros sanitários abertos nos distritos do leste da cidade, que seguem em poder dos insurgentes

Ambulância: "Atualmente sofremos uma incapacidade absoluta para oferecer serviços médicos" (Ammar Abdullah/Reuters)

Ambulância: "Atualmente sofremos uma incapacidade absoluta para oferecer serviços médicos" (Ammar Abdullah/Reuters)

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EFE

Publicado em 7 de dezembro de 2016 às 09h09.

Beirute - O médico Mohammed Abu Rayeb informou nesta quarta-feira à Agência Efe que 70% das ambulâncias nos bairros da zona leste de Aleppo, norte da Síria, que são controlados pelos rebeldes, estão destruídas e que, além disso, não há combustível, por isso não existe a possibilidade de transferir doentes e feridos.

"Atualmente sofremos uma incapacidade absoluta para oferecer serviços médicos", afirmou Abu Rayeb por telefone.

"Há escassez de oxigênio e de sangue para transfusões, os feridos estão morrendo por falta disto", indicou o cardiologista, que destacou que as condições de trabalho nas salas de cirurgia não cumprem os requisitos mínimos para realizar operações.

Atualmente, existem apenas dois centros sanitários abertos nos distritos do leste da cidade, que seguem em poder dos insurgentes, após os últimos avanços do exército sírio, segundo a fonte.

No fim de novembro, todos os hospitais do leste de Aleppo deixaram de funcionar pelos bombardeios e disparos de artilharia contra instalações de saúde.

Desde então, os médicos e enfermeiros que permanecem nessa área vêm trabalhando em centros subterrâneos e na entrada de edifícios para se protegerem dos ataques.

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