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7 pessoas são presas na Austrália por planejar atentados no Natal

As detenções ocorreram ontem à noite em cinco casas de vários municípios da área metropolitana de Melbourne, no sul do país

Melbourne: detidos planejavam realizar atentados em vários pontos centrais da cidade (Robert Cianflone/Getty Images)

Melbourne: detidos planejavam realizar atentados em vários pontos centrais da cidade (Robert Cianflone/Getty Images)

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EFE

Publicado em 23 de dezembro de 2016 às 06h22.

Bangcoc - Sete pessoas foram detidas na Austrália em uma operação antiterrorista da Polícia, que as acusa de planejar atentados com bombas na cidade de Melbourne durante o Natal, informaram nesta sexta-feira fontes oficiais.

As detenções ocorreram ontem à noite em cinco casas de vários municípios da área metropolitana de Melbourne, no sul do país, onde as forças de segurança encontraram armas e artefatos explosivos.

A Polícia afirmou que os detidos planejavam realizar atentados em vários pontos centrais da cidade, possivelmente durante o dia do Natal, em uma ação inspirada pela organização terrorista autodenominada Estado Islâmico (EI).

O primeiro-ministro australiano, Malcolm Turnbull, disse que a operação foi realizada pela Polícia do estado de Victoria, cuja capital é Melbourne, pela Polícia federal e pela organização de segurança e inteligência, a ASIO.

"O que descobriram é um plano para explodir artefatos improvisados no centro de Melbourne, na área de Federation Square, por volta do dia do Natal", explicou Turnbull em entrevista coletiva veiculada pela emissora "ABC".

"Este é um dos planos terroristas mais substanciais que foram desbaratados nos últimos anos", acrescentou o primeiro-ministro.

O chefe da Polícia de Victoria, Graham Asthon, disse que os investigadores acreditam que os suspeitos planejavam um ataque de modo múltiplo, com explosivos e outro tipo de armamento, incluindo armas brancas e de fogo, inspirado no EI.

"Dois dos detidos foram libertados sem acusações, enquanto os outros cinco permanecem sob custódia à espera de serem transferidos ao longo do dia para um tribunal onde serão acusados de terrorismo", acrescentou Ashton.

Quatro dos cinco que continuam detidos, de entre 20 e 25 anos de idade, são nascidos na Austrália de famílias de origem libanesa e o quinto nasceu no Egito e tem nacionalidade australiana.

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