Bairro do Soweto, em Johannesbrugo: 13 mineradores ficaram presos na mina de Masakhane, ao oeste de Johanesburgo (András Osvát/Wikimedia Commons)
EFE
Publicado em 5 de maio de 2018 às 09h49.
Última atualização em 5 de maio de 2018 às 09h55.
Johanesburgo - Subiu de quatro para sete o número de mineradores mortos na África do Sul após ficarem presos em uma mina de ouro devido a um terremoto na última quinta-feira, segundo informou neste sábado a empresa Sibanye-Stillwater, que administra o local.
Ao todo, 13 mineradores ficaram presos na mina de Masakhane, ao oeste de Johanesburgo, como consequência do tremor, que provocou um desmoronamento.
"Acabamos de resgatar o último funcionário que estava preso e infelizmente morreu por causa dos ferimentos. O total (de mortos) agora é de sete", afirmou James Wellsted, porta-voz da empresa sul-africana. Outros seis mineradores ainda se recuperam das lesões em um hospital.
O ministro sul-africano de Recursos Naturais, Gwede Mantashe, visitou a mina na noite de sexta-feira e exigiu que a empresa responsável pelo local priorize a segurança dos trabalhadores.
Após o acidente na mina, o Sindicato Nacional de Mineradores pediu ao Ministério de Recursos Naturais sul-africano uma investigação sobre as mortes que ocorrem no setor de mineração.
Em fevereiro, cerca de mil mineradores ficaram presos na mina de ouro Beatrix, no Estado Livre (240 quilômetros ao sudoeste de Johanesburgo) e também operada pela Sibanye-Stillwater.
Depois de 30 horas presos devido aos problemas elétricos ocasionados por uma tempestade na exploração, esses mineradores puderam ser resgatados.