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7 eleições presidenciais cruciais na América Latina em 2014

2014 é um ano importante para o futuro dos países da América Latina: veja a seguir dois pleitos que já se realizaram e cinco que ainda estão por vir


	Presidente Dilma Rousseff cumprimenta populares: eleição brasileira é uma entre sete na América Latina em 2014
 (Roberto Stuckert Filho/PR)

Presidente Dilma Rousseff cumprimenta populares: eleição brasileira é uma entre sete na América Latina em 2014 (Roberto Stuckert Filho/PR)

Guilherme Dearo

Guilherme Dearo

Publicado em 22 de abril de 2014 às 16h23.

São Paulo - Sete eleições presidenciais fazem de 2014 um ano crucial para a política e o futuro da América Latina.

Duas já aconteceram, em El Salvador e na Costa Rica, em março e abril. Cinco ainda estão por vir, inclusive as eleições brasileiras.

Veja a seguir os sete pleitos deste ano:

El Salvador

Salvador Sanchez Cerén, durante discurso: ele obteve 48,95% dos votos (Jose Cabezas/AFP)

Em 9 de março, Salvador Sánchez Ceren, o candidato do FMLN, de centro-esquerda, venceu as eleições, cheias de controvérsias. Ele conseguiu 48,95% dos votos - venceu apenas por seis mil votos de diferença.

Seus adversários não quiseram reconhecer o resultado, acusando-o de fraudar a eleição.

Costa Rica

Luis Guillermo Solís tira foto dele mesmo depois de votação: "A Costa Rica decidiu mudar. Pretendo, como presidente, fazer valer a mudança que o povo demanda" (Ezequiel Becerra/AFP)

As eleições na Costa Rica aconteceram em 6 de abril e viram a vitória da oposição.

Após a definição do segundo turno em fevereiro, o candidato do governo, Johnny Araya, simplesmente desistiu de continuar sua campanha. As pesquisas mostravam uma diferença brutal entre ele e o oposicionista Luis Guillermo Solís.

O resultado: Solís venceu com quase 80% dos votos. Ele foi o primeiro candidato do partido Ação Cidadã a assumir o governo.

Panamá

O atual presidente, Ricardo Martinelli. Sua mulher, Marta Linares, é candidata à vice (AFP/Arquivo)

Quando: 4 de maio

O atual presidente do Panamá, Ricardo Martinelli, não pode concorrer a um novo mandato. A solução: colocar a sua esposa Marta Linares para concorrer.

Agora, ela é candidata à vice-presidência pelo partido conservador. O candidato à presidência é José Domingo Arias.

Arias está liderando as pesquisas de opinião e deve vencer em maio. No futuro, Martinelli deve voltar ao jogo, quando puder concorrer a mais dois mandatos.

Colômbia

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos (AFP)

Quando: 25 de maio

O atual presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, é candidato à reeleição. Por enquanto, as pesquisas mostram que ele é o favorito.

Santos quer, de qualquer jeito, um segundo mandato para tentar terminar de negociar com as Farc.

Seus opositores não concordam com a via da negociação e preferem o combate armado.

Brasil

Marina Silva e Eduardo Campos: oposição à Dilma  

Quando: 5 de outubro

A presidente Dilma Rousseff lidera as pesquisas e deve conseguir o seu segundo mandato.

Seus oponentes, como Aécio Neves e Eduardo Campos, tentam tirar força de Dilma para forçar um segundo turno, onde as coisas poderiam mudar.

O sucesso ou fracasso da Copa do Mundo, em junho e julho, também pode impactar no resultado das eleições.

Bolívia

Evo Morales, presidente da Bolívia (Presidência da Bolívia/Divulgação via Reuters)

Quando: 5 de outubro

Evo Morales, teoricamente, estaria limitado a dois mandatos e, portanto, não poderia concorrer esse ano, na Bolívia.

Mas uma emenda providencial na constituição pode permitir um terceiro mandato para Evo.

Apesar da corrida eleitoral ter, atualmente, 12 partidos, é improvável que alguém consiga bater de frente com Evo.

Uruguai

O presidente do Uruguai, José Mujica (AFP)

Quando: 26 de outubro

O atual presidente doUruguai, José Mujica, não poderá concorrer a um novo mandato.

O ex-presidente Tabaré Vázquez tem um índice de aprovação de 60% e deve ser um candidato forte em outubro.

Sua vitória daria certa continuidade às medidas de Mujica.

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