A Universidade do Colorado revelou uma foto de James Holmes, o acusado do massacre no cinema durante o filme "Batman" (Universidade do Colorado/Divulgação/Reuters)
Da Redação
Publicado em 20 de julho de 2012 às 23h36.
Última atualização em 7 de novembro de 2018 às 14h38.
São Paulo - Um estudante de medicina especializado em neurociência, vestido de preto e usando máscara de gás, entra numa sala de cinema e faz 12 vítimas fatais, além de mais de 50 feridos.
O drama acontecido nos Estados Unidos nessa sexta-feira surpreendeu a todos, e em seu centro está James Holmes, de 24 anos, apontado pelo FBI como responsável pelo do ataque executado durante a aguardada estreia do filme Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge.
Os Estados Unidos ainda buscam saber quem é o atirador da cidade de Aurora, no Colorado. O pouco descoberto sobre Holmes aprofunda o significado da tragédia, e deixa a sensação de filme repetido naquele país:
1 - Estudante solitário
Holmes foi descrito como uma pessoa solitária, desde a sua infância no sul da Califórnia. Segundo seus colegas de faculdade, em depoimento ao jornal The Denver Post., o isolamento não melhorou durante seu doutorado em neurociência, que cursa desde junho de 2011 na Universidade do Colorado. O jovem morava num apartamento dentro do próprio campus universitário.
2 - Crime premeditado
Holmes, aparenemtente, planejou o ataque com muita antecedência. Além da máscara de gás, ele usava colete a prova de balas no momento do crime. O ataque foi iniciado durante uma cena de tiroteio do filme, o que aumentou a confusão e o pânico geral, de acordo com testemunhas entrevistadas pela imprensa.
3 - Coringa
Segundo relatos de policiais que prenderam a ABC News, Holmes afirmou "era o Coringa" no momento da sua prisão. O comissário da polícia informou ainda que Holmes pintou o cabelo de maneira a lembrar o vilão.
4 - Fantasma virtual
Segundo o site Mashable.com, especializado em internet e tecnologia, Holmes era "um fantasma on-line": não mantinha perfis em mídias como o Facebook ou Twitter.
5 - Explosivos em casa
A sala de estar do apartamento do suspeito estava lotada de fios conectados com o que pareciam ser garrafas plásticas contendo um líquido desconhecido, afirmou o chefe adjunto do Corpo de Bombeiros de Aurora, Chris Henderson. As autoridades concluiram que não será possível desarmá-las com segurança, sendo preferível uma detonação controlada.