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450 pessoas deixaram Alemanha para integrar Estado Islâmico

Número de seguidores do EI que partiram da Alemanha em direção a Síria e Iraque já chega a 450, segundo serviços secretos alemães


	Militantes do EI: calcula-se também que cerca de 120 deles teriam retornado
 (AFP)

Militantes do EI: calcula-se também que cerca de 120 deles teriam retornado (AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2014 às 10h58.

Berlim - O número de seguidores do Estado Islâmico (EI) que partiram da Alemanha em direção a Síria e Iraque para somar-se à jihad já chega a 450, segundo estimativas dos serviços secretos alemães.

Esta foi o número citado pelo chefe do departamento de Proteção da Constituição - ou espionagem de Interior -, Hans-Georg Maassen, em declarações feitas nesta quinta-feira à rede de televisão informativa "N24".

Até agora, os serviços secretos do país tinham estimado em 400 o número de radicais com passaporte alemão que presumivelmente se uniram aos jihadistas do EI.

Calcula-se, além disso, que cerca de 120 deles teriam retornado à Alemanha após passar por acampamentos de instrução nesses países.

Estes jovens foram instruídos no manejo de armas e explosivos, além de doutrinados pelo EI, por isso que representam um "fator de risco" para a segurança do país, segundo afirmou na revista "Cicero" o chefe do departamento federal da Polícia Criminal, Jörg Ziercke.

Até agora, o Ministério do Interior advertiu reiteradamente sobre o perigo que esses jihadistas representam para a segurança do país, embora não haja indícios concretos de que estejam tramando ataques.

O mesmo Maassen alertou há poucos dias do crescente uso de aplicativos de telefonia celular para recrutar novos militantes do jihadismo, incluindo Whatsapp e Instagram.

Maassen qualificou então de "alto" o perigo que representam esses jihadistas já de volta à Alemanha, seja porque estejam preparando atentados ou porque por sua vez recrutem novos militantes.

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