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45 pessoas permanecem hospitalizadas após ataque em Las Vegas

O contador aposentado Stephen Paddock, de 64 anos, executou o ataque com armas de fogo mais mortal da história recente dos Estados Unidos

Las Vegas: 501 pessoas tiveram alta (David Becker/Getty Images)

Las Vegas: 501 pessoas tiveram alta (David Becker/Getty Images)

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AFP

Publicado em 13 de outubro de 2017 às 18h26.

Quarenta e cinco pessoas continuam hospitalizadas, algumas em estado grave, após o ataque de um atirador há duas semanas em Las Vegas, declarou o xerife do condado nesta sexta-feira (13).

Enquanto isso, o FBI (Polícia Federal americana) afirmou que nenhuma evidência foi descoberta desde então de que o homem que executou o ataque com armas de fogo mais mortal da história recente dos Estados Unidos tenha sido motivado "por uma ideologia ou filiação a um grupo".

O contador aposentado Stephen Paddock, de 64 anos, tinha um arsenal em seu quarto no hotel Mandalay Bay e abriu fogo na noite de 1º de outubro contra uma multidão que assistia a um festival de música country, matando 58 pessoas.

O xerife do condado de Clark, Joe Lombardo, informou em coletiva de imprensa que o número mais recente de feridos no massacre era de 546.

Ele declarou, ainda, que 501 pessoas tiveram alta e outras 45 ainda permaneciam no hospital, algumas em estado grave.

Lombardo também tentou esclarecer as circunstâncias de quando, exatamente, Paddock atingiu um segurança, Jesus Campos, do lado de fora do seu quarto no 32º andar e atirou na multidão.

Anteriormente, a Polícia havia dito que Campos levou um tiro de Paddock às 21h59 locais, seis minutos antes de abrir fogo contra a multidão.

Mas Lombardo declarou nesta sexta que agora a Polícia acredita que Campos tenha sido atingido "perto das 22h05", horário em que iniciou os disparos.

Ainda segundo o xerife, as autoridades acham que Paddock, deliberadamente, atirou em grandes tanques de combustível no aeroporto McCarran de Las Vegas.

"Acredita-se que os tanques de combustível tenham sido atingidos intencionalmente", disse.

Os tanques não pegaram fogo e Lombardo relatou ter sido informado de que "a probabilidade é muito baixa de um combustível de aviação pegar fogo por disparos".

O agente especial do FBI encarregado do caso, Aaron Rouse, declarou que centenas de funcionários da agência permanecem envolvidos na investigação.

No entanto, aparentemente, as autoridades não parecem estar mais próximas de determinar a motivação de Paddock.

O grupo extremista Estado Islâmico reivindicou logo após o tiroteio que Paddock era um de seus "soldados", mas Rouse disse que "até esta data não encontramos sinais de ideologia ou filiação (do atirador) a um grupo".

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