Mundo

43 mortos e mais de 200 feridos em atentado no Líbano

Escolas e universidades em todo o Líbano estavam fechadas nesta sexta-feira, enquanto o país lamentava as vítimas dos atentados


	Atentato no Líbano: O grupo extremista Estado Islâmico reivindicou o ataque ao predominantemente bairro xiita de Burj al-Barajneh
 (Khalil Hassan/ Reuters)

Atentato no Líbano: O grupo extremista Estado Islâmico reivindicou o ataque ao predominantemente bairro xiita de Burj al-Barajneh (Khalil Hassan/ Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2015 às 13h36.

Beirute - O número de mortes no duplo ataque suicida que ocorreu ontem em um subúrbio xiita no sul de Beirute, no Líbano, subiu para 43, com o número de feridos passando de 200, segundo informações de autoridades libanesas, quebrando uma relativa calma que se manteve por mais de um ano, apesar da guerra civil furiosa ao lado, na Síria.

Escolas e universidades em todo o Líbano estavam fechadas nesta sexta-feira, enquanto o país lamentava as vítimas dos atentados.

O grupo extremista Estado Islâmico reivindicou o ataque ao predominantemente bairro xiita de Burj al-Barajneh. O distrito é povoado em parte pelo grupo Hezbollah.

Na sexta-feira, peritos forenses estavam trabalhando na área, que foi isolada pelas forças de segurança.

Moradores e proprietários de lojas limpavam a área que ficou repleta de vidros quebrados e outros detritos.

O primeiro suicida detonou seu colete com explosivos fora de uma mesquita xiita, enquanto o segundo explodiu dentro de uma padaria vizinha.

O Líbano, um pequeno país mediterrâneo com uma história de guerra civil, teve atentados suicidas em 2013 e 2014, mas o duplo atentado de ontem foi o primeiro desde meados de 2014. O ataque também foi um dos mais mortais.

Acompanhe tudo sobre:Estado IslâmicoLíbanoSíriaTerrorismo

Mais de Mundo

Trump completa escolha para altos cargos de seu gabinete com secretária de Agricultura

Zelensky pede mais sistemas de defesa antiaérea após semana de fortes bombardeios

Após G20, Brasil assume Brics em novo contexto global

Guerra na Ucrânia chega aos mil dias à espera de Trump e sob ameaça nuclear de Putin