Mundo

400 brasileiros moram em Fukushima, área de risco nuclear

Maior parte da comunidade brasileira no país mora no Sul, que não foi atingido pelos desastres

Desabrigados em Fukushima (©AFP  Kazuhiro Nogi)

Desabrigados em Fukushima (©AFP Kazuhiro Nogi)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de março de 2011 às 18h56.

Brasília - Quatrocentos brasileiros moram em Fukushima, uma província do nordeste do Japão afetada pelo sismo e maremoto na sexta-feira, e agora pelo colapso das instalações nucleares, informou este domingo a chancelaria brasileira.

"As estatísticas que nos passaram o ministério do Interior do Japão são de que na província de Fukushima havia 383 brasileiros no último censo de 2009. Estimamos que esta cifra não mudou e que são cerca de 400 brasileiros hoje na região", disse um porta-voz da chancelaria à AFP.

O governo japonês considerou este domingo que é possível que tenha se desencadeado um processo de fusão do núcleo nos reatores um e três da usina nuclear Fukushima 1, situada na parte nordeste do país, arrasada por um sismo e um maremoto.

Duzentas mil pessoas foram evacuadas da zona de perigo nuclear.

Na cidade de Sendai, uma das mais afetadas pelo terremoto e o maremoto, calcula-se que os brasileiros sejam entre 15 e 20, disse a fonte.

"Por enquanto não há notícias de vítimas entre cidadãos brasileiros", informou o ministério brasileiro.

No Japão vivem mais de 250.000 brasileiros que consituem a terceira comunidade estrangeira, principalmente concentrados no sul do país, não afetado pelo sismo.

Organizações brasileiras, o governo e a embaixada em Tóquio se concentraram em estabelecer contatos entre as famílias no Brasil e no Japão desde o acidente. E a Cruz Vermelha lançou no sábado um site web em português destinado a reunir e localizar familiares.

O Brasil recebe imigrantes japoneses há mais de cem anos. Estima-se que a comunidade japonesa no Brasil seja a maior do mundo fora do Japão, com 1,5 milhão de descendentes.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaDesastres naturaisJapãoPaíses ricosTerremotosTsunami

Mais de Mundo

Partiu, Europa: qual é o país mais barato para visitar no continente

Sem escala 6x1: os países onde as pessoas trabalham apenas 4 dias por semana

Juiz adia indefinidamente sentença de Trump por condenação em caso de suborno de ex-atriz pornô

Disney expande lançamentos de filmes no dinâmico mercado chinês