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40 jornalistas foram mortos no 1º semestre, diz ONG

Segundo Insi, maioria das mortes envolveu vinganças de criminosos ou corruptos contra repórteres que denunciaram suas atividades


	Membro do exército livre da Síria: país foi o que registrou o mairo número de mortes de jornalistas, oito no total
 (Giath Taha/Reuters)

Membro do exército livre da Síria: país foi o que registrou o mairo número de mortes de jornalistas, oito no total (Giath Taha/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2013 às 20h54.

Genebra - Quarenta jornalistas e profissionais de apoio foram mortos em serviço no primeiro semestre de 2013, e as circunstâncias que levaram à morte de outros 27 profissionais ainda não foram esclarecidas, segundo relatório divulgado na segunda-feira pelo Instituto Internacional de Segurança da Mídia (Insi).

A maioria das mortes envolveu vinganças de criminosos ou corruptos contra repórteres que denunciaram suas atividades, mas o país com mais mortes registradas - oito - foi a Síria, onde jornalistas que cobriam a guerra civil foram mortos por rebeldes e por forças governamentais.

A Síria já havia sido o país mais perigoso para a prática do jornalismo em 2012, quando 70 profissionais foram mortos no primeiro semestre, segundo o Insi.

Sobre o Brasil, o relatório cita o caso de um radialista e de um repórter policial que foram mortos por pistoleiros após denunciarem casos de corrupção, e de um fotógrafo que trabalhava com um deles e teve o mesmo destino um mês depois.

Outros países com casos graves incluem Índia, Paquistão e Somália.

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