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25% dos funcionários de tecnologia nos EUA sentem discriminação

Pesquisa divulgada ontem foi feita com base no depoimento de 1.002 funcionários da indústria norte-americana de tecnologia

Indústria de tecnologia dos EUA: 29 por cento dos entrevistados do sexo feminino responderam ter sentido algum tipo de discriminação (Pedro Danthas)

Indústria de tecnologia dos EUA: 29 por cento dos entrevistados do sexo feminino responderam ter sentido algum tipo de discriminação (Pedro Danthas)

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Reuters

Publicado em 8 de fevereiro de 2017 às 10h16.

Cerca de 25 por cento dos trabalhadores do setor de tecnologia nos Estados Unidos disseram ter sentido discriminação no ambiente de trabalho em uma pesquisa divulgada na terça-feira pelo site de empregos Indeed.com.

Conduzido em dezembro, o levantamento feito com 1.002 funcionários da indústria norte-americana de tecnologia descobriu que 24 por cento dos entrevistados disseram ter sofrido discriminação nas empresas em que atuavam por raça, gênero, religião ou orientação sexual.

A pesquisa nacional foi realizada online pela consultoria Censuswide, que convidou os participantes por meio de uma newsletter online. Foi o primeiro levantamento do tipo feito pela Indeed.

Aproximadamente 29 por cento dos entrevistados do sexo feminino responderam ter sentido algum tipo de discriminação, ante 21 por cento entre os homens. Cerca de 32 por cento dos funcionários asiáticos ou não brancos disseram ter sido discriminados, contra 22 por cento entre os brancos.

A pesquisa não forneceu detalhes em relação à natureza da discriminação.

"Esses resultados devem ser vistos como um alerta para a indústria de que simplesmente se esforçar para contratar talentos diversos não é suficiente: cultura e atitude precisam ser abordadas", disse Raj Mukherjee, vice-presidente sênior de produtos da Indeed.

Nos últimos três anos, a Alphabet, holding do Google, o Facebook, a Apple e outras gigantes de tecnologia divulgaram dados demográficos sobre seu quadro de funcionários, estratégias ajustadas de recrutamento e ofereceram treinamento sobre preconceito inconsciente.

Mukherjee acrescentou que as empresas devem se esforçar mais para incluir os atuais empregados em sua iniciativa de diversificação, já que 57 por cento dos entrevistados na pesquisa disseram não saber quais ações suas empresas estariam adotando para tratar do problema.

Outros 25 por cento afirmaram não acreditar que a empresa estivesse fazendo algo a respeito.

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