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23 mil soldados iraquianos morreram em guerra contra EI em Mossul

Cidade era principal reduto do Estado Islâmico no Iraque e permaneceu sob cerco de outubro de 2016 a julho deste ano

Forças de segurança iraquianas em combate com militantes do Estado Islâmico na Cidade Velha em Mosul
06/07/2017 REUTERS/ (Ahmed Saad/Reuters)

Forças de segurança iraquianas em combate com militantes do Estado Islâmico na Cidade Velha em Mosul 06/07/2017 REUTERS/ (Ahmed Saad/Reuters)

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EFE

Publicado em 25 de dezembro de 2017 às 10h17.

Mossul (Iraque) - Mais de 23 mil integrantes das forças de segurança iraquianas morreram durante a ofensiva para expulsar o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) da cidade de Mossul, no norte do Iraque.

O presidente do comitê de investigação sobre a queda de Mossul, Hakem al Zamely, informou que o número de feridos corresponde ao triplo dessa quantidade.

Além disso, houve "a perda de mais de US$ 3 bilhões em toneladas de armas, munição e vários veículos que podem armar Exércitos de países".

Zamely, cujo comitê investiga as causas da queda da cidade de Mossul (norte) para os jihadistas em 2014, acrescentou que os civis também perderam "bilhões de dólares".

De acordo com Zamely, ainda não foi iniciada nenhuma investigação da justiça para que "os culpados pela queda de Mossul prestem contas", mas comitê já realizou relatórios a respeito.

"O expediente sobre a caída de Mossul está em mãos das autoridades judiciais e executivas", acrescentou.

A inflamada batalha para recuperar o controle de Mossul, principal reduto do EI no Iraque, começou em outubro de 2016 e terminou em julho deste ano.

Além das perdas humanas, a cidade sofreu uma grande destruição pelos combates entre as tropas e os extremistas, assim como pelos bombardeios da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos.

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