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2017 foi o ano mais seguro para quem viaja de avião

Segundo dados da Rede de Segurança da Aviação, 2017 foi o ano mais seguro para aviação comercial, tanto pelo número de acidentes fatais quanto de mortes

 (Greg Baker/Reuters)

(Greg Baker/Reuters)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 2 de janeiro de 2018 às 11h33.

Última atualização em 2 de janeiro de 2018 às 11h36.

São Paulo - O ano passado pode ter sido turbulento em várias partes do mundo, mas no céu foi tempo de calmaria recorde. Segundo dados da Rede de Segurança da Aviação (ASN, na sigla em inglês), 2017 foi o ano mais seguro para a aviação comercial.

Ao longo do ano, a entidade registrou um total de 10 acidentes fatais com avião, incluindo desde aeronaves menores para 14 passageiros e cargueiros até as grandes aeronaves que transportam centenas de pessoas.

Os 10 acidentes resultaram em 44 mortes de ocupantes das aeronaves e 35 pessoas no chão. Segundo a entidade, os dados fazem de 2017 o ano mais seguro da história, tanto pelo número de acidentes fatais quanto de mortes. Em comparação, no ano de 2016, a ASN registrou 16 acidentes e 303 vidas perdidas.

Cinco acidentes envolveram voos de carga e cinco foram voos de passageiros. Dado o tráfego aéreo mundial estimado em 36,8 milhões de vôos, a taxa de acidentes é de aproximadamente uma ocorrência fatal por 7,3 milhões de vôos.

O acidente mais mortal no ano passado ocorreu em janeiro, quando um avião de carga turco caiu sobre uma aldeia no Quirguistão enquanto tentava aterrissar em um aeroporto próximo em meio à neblina densa, matando 35 no chão e os quatro ocupantes da aeronave.

Ao longo das duas últimas décadas, as mortes de aviação em todo o mundo vêm caindo de forma constante, graças a esforços contínuos em segurança impulsionados por organizações internacionais de aviação e as companhias aéreas, segundo a ASN. Em 2005, houve 1.015 mortes a bordo de vôos comerciais de passageiros em todo o mundo.

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