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19 morrem em confrontos na província iraquiana de Al-Anbar

4 homens armados foram abatidos pelos serviços de segurança durante choques com supostos membros da organização Estado Islâmico do Iraque


	Iraque: fonte detalhou que entre os mortos se encontra um suposto dirigente deste grupo terrorista, ligado à Al Qaeda (Ako Rasheed/Reuters)

Iraque: fonte detalhou que entre os mortos se encontra um suposto dirigente deste grupo terrorista, ligado à Al Qaeda (Ako Rasheed/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2014 às 15h06.

Bagdá - Pelo menos 19 pessoas, entre elas 17 homens armados, morreram nesta quarta-feira e 12 civis ficaram feridos em diferentes confrontos na província iraquiana de Al-Anbar, no oeste do país, informou a Agência Efe uma fonte de segurança.

Quatro homens armados foram abatidos pelos serviços de segurança, apoiados por clãs tribais, durante choques com supostos membros da organização Estado Islâmico do Iraque e o Levante na região de Al Bufray, no norte da cidade de Ramadi.

A fonte detalhou que entre os mortos se encontra um suposto dirigente deste grupo terrorista, ligado à Al Qaeda.

Além disso, hoje houve enfrentamentos entre as tropas iraquianas, apoiadas com helicópteros, e homens armados na zona de Al Jaldiya, a 30 quilômetros ao leste de Ramadi, o que causou a morte de dez terroristas.

Outros três homens armados foram abatidos e cinco detidos em confrontos semelhantes de Al Karma, a 15 quilômetros ao leste de Faluja.

A fonte acrescentou que o exército iraquiano bombardeou os bairros de Nezal al-Askari, Al Yaguifi, Al Mualemin e Al Zubat em Faluja, a 50 quilômetros ao oeste de Bagdá, com tanques e bombas , o que causou a morte de dois civis e feriu outros 12, além de danos materiais em casas.

As cidades da província de Al-Anbar, principalmente Ramadi e Faluja, estão sendo cenário de confrontos e ataques entre as Forças de Segurança iraquianas e membros do Estado Islâmico do Iraque e do Levante.

Essa situação gerou tensão entre o exército e vários clãs tribais locais, que consideram que as operações militares estão dirigidas contra eles, o que as levou a se levantar em armas também contra as tropas.

Esses choques deixaram centenas de mortos e feridos, e até agora mais de 140 mil pessoas fugiram da província por medo da violência, segundo as Nações Unidas.

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