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170 palestinos e 26 israelenses mortos em 2015 em conflitos

Cerca de 90% dos feridos palestinos estavam em território ocupado da Cisjordânia e Jerusalém Oriental


	Protesto na Jordânia: Cerca de 90% dos feridos palestinos estavam em território ocupado da Cisjordânia e Jerusalém Oriental
 (Reuters / Majed Jaber)

Protesto na Jordânia: Cerca de 90% dos feridos palestinos estavam em território ocupado da Cisjordânia e Jerusalém Oriental (Reuters / Majed Jaber)

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Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2015 às 17h02.

Jerusalém - O Escritório para a Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU (OCHA) ofereceu nesta quarta-feira uma apuração de mortos em conflitos no território palestino ocupado por Israel durante 2015, que chega a 170 palestinos e 26 israelenses.

Em comunicado, o Escritório da ONU oferece os dados desde o começo do ano até 28 de dezembro.

A partir de 1 de outubro, durante a atual onda de violência, ocorreram 83% das mortes de palestinos (141) e 85% das mortes de israelenses (22).

O relatório precisa que cerca de 63% das mortes de palestinos desde essa data foram de agressores ou supostos autores de ataques contra israelenses.

A OCHA também número em 15.377 os palestinos feridos e em 350 os israelenses durante o ano que termina amanhã, na quinta-feira.

Cerca de 90% dos feridos palestinos estavam em território ocupado da Cisjordânia e Jerusalém Oriental, na grande maioria durante manifestações e enfrentamentos.

Cerca de 56% dos afetados foram por inalação de gás lacrimogêneo; 25% ficaram ferido por balas de borracha; 14% por fogo real e o resto por agressões físicas ou outro tipo de lesões.

O relatório sobre 2015 recolhe que 530 estruturas palestinas foram destruídas pelas autoridades israelenses na Cisjordânia e Jerusalém Oriental, provocando o deslocamento de 742 palestinos e afetado outras 2.600 pessoas.

A maior parte destas infraestruturas foram destruídas pela falta de permissões de construção emitidas pelas autoridades israelenses.

E um total de 19 casas e residências de palestinos acusados de cometer ataques contra israelenses foram destruídas por Israel por razões punitivas. 

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