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15 mil fazem parte de grupos jihadistas, aponta Interpol

Interpol, que coordena as forças policiais internacionais, tem fichados 800 desses combatentes jihadistas "transnacionais"


	Interpol, que coordena as forças policiais internacionais, tem fichados 800 desses combatentes jihadistas "transnacionais"
 (Wikimedia Commons)

Interpol, que coordena as forças policiais internacionais, tem fichados 800 desses combatentes jihadistas "transnacionais" (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2014 às 12h10.

Maspalomas - Aproximadamente 15 mil pessoas de diferentes países fazem parte de organizações terroristas jihadistas nos conflitos da Síria e Iraque, segundo números da Interpol, que reuniu nesta quarta-feira policiais de 35 países na cidade espanhola de Maspalomas, nas Ilhas Canárias.

Os agentes de três organizações policiais internacionais encontraram-se para analisar o desafio que representa a atração de combatentes por parte de grupos terroristas jihadistas.

A Interpol, que coordena as forças policiais internacionais, tem fichados 800 desses combatentes jihadistas "transnacionais", mas estima que o número real pode ser muito maior e chegar a 15 mil, segundo o subdiretor-general de luta contra o terrorismo da organização internacional, Juan Francisco Heras.

De fato, calcula-se que só da França partiram cerca de mil combatentes para defender causas extremistas na Síria e no Iraque, aos quais é preciso somar cerca de 500 britânicos, 250 australianos e de 200 a 250 alemães, segundo Heras.

Além disso, acredita-se que pelo menos 39 espanhóis foram recrutados por esses grupos jihadistas, segundo números da Interpol e da polícia espanhola.

Os números mostram por que este fenômeno é uma das prioridades de segurança nacional de boa parte de países, não só pelas atividades terroristas que seus cidadãos realizam fora de suas fronteiras, mas pelo que podem fazer quando retornarem para seus lares.

"Nos preocupa o trânsito dessas pessoas para cenários de conflito e, sobretudo, nos preocupa ainda mais a possibilidade de que alguns deles possam retornar mais radicalizados, com a experiência de estarem em conflitos tão brutais como estes e com mais adestramento terrorista", declarou o diretor-geral da polícia espanhola, Ignacio Cosidó.

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