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13 pessoas são acusadas de planejar sequestro de governadora nos EUA

O grupo tramou raptar a governadora democrata do Michigan e atacar o edifício da Assembleia estadual antes da eleição presidencial de 3 de novembro

Treze pessoas são acusadas de planejar sequestro de governadora do Michigan, a democrata Gretchen Whitmer (Bloomberg / Colaborador/Getty Images)

Treze pessoas são acusadas de planejar sequestro de governadora do Michigan, a democrata Gretchen Whitmer (Bloomberg / Colaborador/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 8 de outubro de 2020 às 17h14.

Última atualização em 8 de outubro de 2020 às 17h33.

Autoridades prenderam 13 pessoas, incluindo sete homens associados à milícia Wolverine Watchmen, devido a supostos complôs para sequestrar a governadora do Michigan e atacar o edifício da Assembleia estadual, disseram procuradores nesta quinta-feira.

O grupo tramou para raptar Gretchen Whitmer, uma democrata e alvo frequente da ira do presidente Donald Trump, um republicano, antes da eleição presidencial de 3 de novembro, de acordo com um depoimento juramentado do FBI divulgado nesta quinta-feira.

"Nossos esforços revelaram planos elaborados para ameaçar a vida de agentes da lei, autoridades de governo e o público em geral", disse a procuradora-geral de Michigan, Dana Nessel, em uma coletiva de imprensa para anunciar as acusações.

Memorandos internos de segurança dos Estado Unidos de meses recentes alertaram que extremistas domésticos violentos poderiam representar uma ameaça a alvos relacionados à eleição, uma preocupação exacerbada pela pandemia de coronavírus, tensões políticas, tumultos civis e campanhas de desinformação do exterior.

Em setembro, o diretor do FBI, Christopher Wray, disse durante audiências parlamentares que sua agência estava realizando investigações sobre extremistas domésticos violentos, incluindo supremacistas brancos e grupos antifascistas. Wray disse que o "grosso" das investigações tratava de grupos de supremacistas brancos.

Andrew Birge, procurador do distrito oeste de Michigan, disse que o FBI se tornou ciente por meio das redes sociais de que um grupo de pessoas estava debatendo a "deposição violenta" do governo de Michigan, desencadeando uma investigação de meses que contou com fontes confidenciais dentro do grupo.

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