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119 pessoas morreram em seis dias de operação do regime sírio em Damasco

Durante a operação contra o Estado Islâmico, a maioria das vítimas são soldados governamentais

Síria: o regime sírio quer recuperar dois terços da região que estão em poder do EI (Ali Hashisho/Reuters)

Síria: o regime sírio quer recuperar dois terços da região que estão em poder do EI (Ali Hashisho/Reuters)

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EFE

Publicado em 24 de abril de 2018 às 10h08.

Beirute - Pelo menos 119 pessoas morreram em seis dias de operação militar das autoridades sírias em áreas sob o controle do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) e da ex-filial síria da Al Qaeda no sul de Damasco, informou nesta terça-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

As vítimas são 12 civis, 35 milicianos do EI, nove do Organismo de Libertação do Levante - a aliança do antigo braço da Al Qaeda -, e 63 soldados governamentais, tanto sírios como estrangeiros.

Há combates intensos entre o EI e o Exército sírio e seus aliados nos arredores do campo de refugiados palestinos da Al Yarmouk, assim como nos distritos adjacentes de Al Tadamun, Al Hayar al Asuad e Al Qadam.

Também há confrontos entre o Organismo de Libertação do Levante e as forças governamentais na área norte do campo da Al Yarmouk.

Dois terços dessa região estão em poder do EI e do Organismo de Libertação do Levante.

O Observatório destacou que as tropas leais ao presidente sírio, Bashar al Assad, avançaram e tomaram o controle de vários edifícios na área de Al Yura, no distrito da Al Qadam, além de progredir por Hayar al Asuad.

A agência de notícias oficial síria, "Sana", afirmou que unidades terrestres do Exército, apoiadas pela aviação nacional, tiveram hoje como alvo uma base, fortificações e depósitos de munição dos terroristas em Hayar al Asuad, onde houve dezenas de mortos.

A "Sana" indicou que as forças armadas prosseguiram seu avanço por esse distrito após romper as defesas do EI e cortar várias das suas linhas de provisões.

As autoridades sírias iniciaram esta ofensiva após proclamarem sua vitória no último dia 14 em Ghouta Oriental, antigamente o principal reduto opositor dos arredores de Damasco.

 

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