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100 elefantes morrem de sede no Zimbábue

Desde outubro, a região sofre com altas temperaturas e secas severas

Cada elefante adulto consome entre 200 e 400 litros de água por dia (Getty Images)

Cada elefante adulto consome entre 200 e 400 litros de água por dia (Getty Images)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 24 de novembro de 2011 às 12h32.

São Paulo – Pelo menos 100 elefantes morreram de sede no Parque Natural de Hwange, no Zimbábue, devido à secas severas e o calor intenso, que afetam o país há mais de um mês.

Segundo o jornal local Herald Online, a taxa de mortalidade é maior entre os animais mais jovens e os mais velhos da espécie, que precisam percorrer longas distâncias para beber água nos poços artificiais onde ainda há abastecimento de água.

A falta de chuva e as altas temperaturas ainda podem vitimar mais animais da reserva, considerada o maior santuário de vida selvagem do país, com mais de 40 mil elefantes. Cada animal adulto consome entre 200 e 400 litros de água por dia.

Os elefantes são o esteio da indústria do turismo do Zimbábue e cada animal é avaliado em 20 mil dólares. A morte de 100 exemplares já representou perdas monetárias de 2 milhões de dólares para o Parque de Hwange.

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