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10 detidos durante retirada de barricadas em Hong Kong

Pelo menos 10 pessoas foram detidas em incidentes registrados durante dispersão de manifestantes e retirada de barricadas em Hong Kong

Barricadas são removidas em Hong Kong em meio a protestos pró-democracia (Philippe Lopez/AFP)

Barricadas são removidas em Hong Kong em meio a protestos pró-democracia (Philippe Lopez/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2014 às 10h29.

Hong Kong - Pelo menos 10 pessoas foram detidas nesta terça-feira em Hong Kong, em incidentes registrados durante a dispersão de manifestantes pró-democracia e a retirada de algumas barricadas em um dos pontos ocupados há mais de oito pessoas.

Entre os detidos estava o deputado Leung Kwok-hung.

Os incidentes aconteceram no momento em que a polícia tentava dispersar mais de 100 manifestantes que se recusavam a abandonar o local, enquanto funcionários públicos desmantelavam as barricadas de Mongkok, na parte continental de Hong Kong.

Mongkok abriga um dos três acampamentos ocupados desde 28 de setembro. Os outros são os de Admiralty, perto da sede do governo, e de Causeway Bay, bairro comercial de luxo apreciado pelos chineses do continente.

Como na semana passada em Admiralty, a operação respondeu a uma ordem de expulsão da justiça da ex-colônia britânica agora sob tutela chinesa e afetou uma pequena área, uma centena de metros de uma rua comercial muito movimentada.

Dezenas de oficiais de justiça e uma centena de policiais estavam presentes. Observados por quase 200 200 manifestantes e muitos jornalistas, os funcionários públicos desmontaram as barricadas.

"Queremos um sufrágio universal de verdade", gritaram alguns manifestantes.

Segundo a imprensa local, as operações devem prosseguir na quarta-feira em Mongkok com a retirada de uma parte mais ampla do acampamento.

Os manifestantes, que pedem a instauração de um verdadeiro sufrágio universal, reuniram milhares de pessoas nas ruas de Hong Kong desde 28 de setembro.

O número de participantes caiu consideravelmente nas últimas semanas, mas os ativistas ainda ocupam três locais do território e prejudicam os transportes públicos, assim como a atividade econômica e comercial.

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