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Shein registra pedido de IPO nos EUA, diz agência

Oferta pública inicial pode ser a maior de uma empresa chinesa no mercado americano desde a da Didi

Shein: receio do consumidor aumenta com debate de taxação (Jade Gao/AFP/Getty Images)

Shein: receio do consumidor aumenta com debate de taxação (Jade Gao/AFP/Getty Images)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 29 de junho de 2023 às 15h37.

Última atualização em 29 de junho de 2023 às 15h56.

A varejista chinesa de moda online Shein, entrou com pedido junto aos reguladores para realizar uma oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) nos Estados Unidos, segundo fontes da Reuters familiarizadas com o assunto.

Caso seja bem-sucedida, a abertura de capital da Shein poderá transformá-la na empresa chinesa de maior valor a realizar um IPO nos Estados Unidos desde a listagem da gigante de transporte por aplicativo, Didi Global, em 2021. A Shein foi avaliada em US$ 60 bilhões em uma rodada de financiamento privado de US$ 2 bilhões em março.

Ações da Shein devem estrear ainda neste ano

As fontes informaram que a Shein apresentou confidencialmente seu registro de IPO à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) e a estreia no mercado de ações pode ocorrer antes do final de 2023.

A decisão da Shein de prosseguir com seus planos de IPO acontece em meio a uma crescente tensão entre os Estados Unidos e a China em diversas áreas, incluindo comércio, tecnologia sensível, direitos humanos e o futuro de Taiwan.

A oferta pública inicial da Shein é contestada por um grupo bipartidário de representantes americanos, que solicitaram à SEC que verifique se a empresa não utiliza mão de obra forçada antes de permitir sua listagem em Nova York.

A Shein afirmou que segue padrões éticos de fornecimento e negou as alegações de que realiza envios a partir da região de Xinjiang, na China, onde materiais como algodão frequentemente são produzidos por meio de trabalho forçado da minoria étnica predominantemente muçulmana dos uigures.

Os legisladores americanos também buscam restringir a isenção de tarifas "de minimis", amplamente utilizada por varejistas de comércio eletrônico, como a Shein, para enviar pedidos da China para os Estados Unidos

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