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Ao entrar em um consórcio, o participante se compromete a pagar as parcelas regularmente (twinsterphoto/Thinkstock)
Publicado em 29 de agosto de 2024 às 16h31.
Quando se fala em adquirir a casa própria, muitas pessoas consideram diversas opções de financiamento, mas o consórcio de imóvel tem se destacado como uma alternativa viável e atrativa. Mas, afinal, vale a pena fazer um consórcio de imóvel? Neste texto, vamos explorar os principais pontos que tornam essa modalidade de compra interessante e em quais situações ela pode ser vantajosa.
O consórcio de imóvel é uma modalidade de compra planejada, onde um grupo de pessoas se reúne para formar uma poupança coletiva, com o objetivo de adquirir imóveis. Todos os participantes contribuem mensalmente com um valor determinado, e, a cada mês, um ou mais membros do grupo são contemplados por sorteio ou lance, recebendo uma carta de crédito para a compra do imóvel desejado.
Uma das maiores vantagens do consórcio de imóvel em comparação com o financiamento tradicional é a ausência de juros. Nos financiamentos, os juros podem representar uma grande parte do valor total pago pelo imóvel. No consórcio, em vez de juros, há a cobrança de uma taxa de administração, que geralmente é menor que os juros cobrados pelos bancos.
O consórcio exige que o participante faça um planejamento financeiro, já que ele precisará arcar com as parcelas ao longo de todo o período de duração do consórcio. Isso pode ser um ponto positivo para quem deseja comprar um imóvel, mas não tem pressa para a aquisição e quer evitar os altos custos dos juros do financiamento.
Com a carta de crédito em mãos, o consorciado tem a flexibilidade de escolher o imóvel que melhor atende às suas necessidades, dentro do valor disponível. Isso inclui a possibilidade de comprar imóveis novos, usados ou até mesmo utilizar a carta de crédito para quitar um financiamento imobiliário já existente.
O valor da carta de crédito é corrigido periodicamente, o que ajuda a manter o poder de compra do consorciado ao longo do tempo. Essa valorização é fundamental para garantir que o valor disponível será suficiente para adquirir o imóvel desejado no futuro.
Ao entrar em um consórcio, o participante se compromete a pagar as parcelas regularmente, o que pode ser uma forma eficaz de forçar uma disciplina financeira. Essa disciplina é importante para quem tem dificuldade em poupar por conta própria.
O principal ponto negativo do consórcio de imóvel é o tempo de espera para ser contemplado. Como as contemplações ocorrem por sorteio ou lance, pode levar meses ou até anos para que o consorciado tenha acesso à carta de crédito. Para quem tem urgência em adquirir um imóvel, essa modalidade pode não ser a mais indicada.
Embora o consórcio não cobre juros, há a taxa de administração, que pode variar de acordo com a administradora. Essa taxa, somada ao fundo de reserva e seguro, deve ser considerada ao avaliar o custo-benefício do consórcio.
A incerteza sobre o momento da contemplação pode ser um fator de frustração para alguns consorciados. Mesmo com lances, não há garantia de que o consorciado será contemplado rapidamente, o que pode dificultar o planejamento da compra.
A decisão de entrar em um consórcio de imóvel depende do perfil financeiro e das necessidades de cada pessoa. Para quem não tem pressa em adquirir um imóvel e busca uma forma de compra planejada, sem juros e com flexibilidade na escolha do bem, o consórcio pode ser uma excelente opção. No entanto, é importante estar ciente das taxas envolvidas e da imprevisibilidade quanto ao momento da contemplação.
Antes de tomar uma decisão, é recomendável avaliar cuidadosamente o orçamento, comparar as taxas de administração entre diferentes administradoras e considerar todas as condições do consórcio. Assim, você poderá decidir se essa modalidade de aquisição se alinha aos seus objetivos financeiros e de vida.
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