Condomínio Portal dos Bandeirantes, em São Paulo (SP): capital paulista registrou maior cobrança média na taxa em levantamento da Loft (Leandro Fonseca/Exame)
Repórter de Invest
Publicado em 19 de fevereiro de 2024 às 15h57.
Última atualização em 19 de fevereiro de 2024 às 16h07.
Não importa se o imóvel é próprio ou alugado, a taxa de condomínio é um dos principais gastos de quem mora em apartamentos.
O valor mais caro cobrado entre as capitais das regiões Sul e Sudeste é o da cidade de São Paulo, que teve uma cobrança média de condomínio de R$ 11,71 por metro quadrado em 2023.
As estimativas são da Loft, que levantou a média das taxas cobradas em cinco capitais: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) Belo Horizonte (MG), Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS).
A capital paulista tem o condomínio mais caro – mas não foi onde os preços mais subiram. Justamente por serem salgados, os condomínios paulistanos não viram muito espaço para reajuste, e se valorizaram 3,9% em 2023. O valor ficou bem abaixo dos 11,8% de alta acumulada registrada em Florianópolis.
Segundo a Loft, o aumento expressivo de dois dígitos na capital catarinense pode ser explicado, em parte, pela valorização dos preços dos imóveis em Florianópolis, observado também em outras cidades litorâneas do estado, como Balneário Camboriú.
“Nos últimos anos, Florianópolis viveu um boom de empreendimentos de luxo, com diferenciais de conforto, tecnologia e sustentabilidade. Quando há uma demanda maior por serviços de qualidade e comodidades que antes não eram ofertadas, é esperado que haja um encarecimento da taxa de condomínio”, afirmou, em nota, Fábio Takahashi, gerente de dados da Loft.
O preço, no entanto, varia muito de bairro para bairro. O mais salgado entre as cidades analisadas é o bairro do Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro, com um valor de R$ 16,18 por metro quadrado.
Na sequência aparecem os bairros Jardim América e Vila Olímpia, em São Paulo, com uma taxa média de condomínio de R$ 15,64 e R$ 15,63, respectivamente.
Para o levantamento, a Loft considerou as taxas de condomínios de apartamentos anunciados nas principais plataformas digitais do País. Foram analisados 2 milhões e 300 mil anúncios nas 5 capitais.
O primeiro levantamento sobre esse tema foi divulgado em junho de 2022 e, até o momento, é realizado apenas em cinco capitais das regiões Sul e Sudeste.
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