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Quais são as alternativas caso o banco não financie a compra de um imóvel?

Crédito negado pode ser contornado com alternativas como consórcio, financiamento direto com a construtora e hipoteca.

Crédito negado pode ser contornado com alternativas como consórcio, financiamento direto com a construtora e hipoteca. (Witthaya Prasongsin/Getty Images)

Crédito negado pode ser contornado com alternativas como consórcio, financiamento direto com a construtora e hipoteca. (Witthaya Prasongsin/Getty Images)

Publicado em 7 de março de 2025 às 18h01.

Comprar um imóvel com financiamento bancário é a opção mais comum para quem não tem o valor total à vista. No entanto, nem sempre o banco aprova o crédito. Entre os principais motivos para a negativa estão restrições no nome do comprador, renda insuficiente, comprometimento da renda acima do permitido ou problemas na documentação do imóvel.

Além disso, fatores como instabilidade no emprego, score de crédito baixo e até o valor do imóvel acima do limite aceito pelo banco podem impedir a liberação do financiamento. Quando isso acontece, é necessário buscar alternativas para viabilizar a compra. Veja as principais opções.

O que fazer caso o banco não queira financiar?

Se o banco negar o crédito, há outras formas de conseguir o imóvel. Conheça cinco opções:

Consórcio imobiliário

Esta é uma opção sem juros, na qual o comprador entra em um grupo e paga parcelas mensais até ser contemplado com a carta de crédito. O tempo de espera pode ser longo, mas há a possibilidade de dar lances para antecipar a contemplação.

Financiamento direto com a construtora

Algumas incorporadoras oferecem parcelamento do valor do imóvel sem intermediação de bancos. Os prazos costumam ser menores, e as taxas de juros podem ser mais altas.

Uso de garantias (home equity ou hipoteca)

Quem tem outro imóvel pode utilizá-lo como garantia em um empréstimo, conseguindo taxas mais baixas. Essa modalidade, chamada home equity, exige planejamento, pois o não pagamento pode levar à perda do bem.

Investimentos a médio e longo prazo

Quem não tem muita pressa para comprar o bem pode investir o valor inicial em opções de renda fixa ou variável e retirar o montante final após algum tempo. Desse modo, será possível dar uma entrada e dividir o restante das parcelas posteriormente.

Financiamento por cooperativas de crédito

Algumas cooperativas oferecem condições mais acessíveis do que os bancos tradicionais, com menos burocracia, taxas de juros menores e mais facilidade para pessoas com o nome negativado.

O que evitar na hora de buscar alternativas ao financiamento?

Apesar de as opções acima serem úteis em caso de negativa do banco ao financiamento, alguns cuidados devem ser tomados para evitar problemas futuros. Veja:

  • Empréstimos pessoais ou crédito rotativo: Essas modalidades costumam ter juros muito altos, o que pode transformar a dívida em uma bola de neve e tornar a compra do imóvel inviável a longo prazo.
  • Financiamentos informais ou com terceiros sem contrato: Comprar um imóvel por meio de acordos sem respaldo jurídico pode trazer problemas, como perda do valor investido caso a outra parte descumpra o combinado.
  • Usar todo o dinheiro da reserva de emergência: Pagar um imóvel à vista pode parecer vantajoso, mas deixar as finanças sem liquidez pode ser perigoso em caso de imprevistos.

Quando vale a pena fazer um financiamento de imóvel?

Quem preferir investir o dinheiro para tentar o financiamento novamente após algum tempo, deve ter em mente que este é vantajoso especialmente quando a taxa de juros está baixa, tornando o custo do crédito mais acessível e também em opções de compra na planta — quando o preço final do imóvel costuma ser bem abaixo do que a média do mercado.

Outro cenário possível acontece quando o valor mensal do aluguel está próximo do valor da parcela do financiamento.

Apesar disso, é preciso alguns cuidados antes de decidir por essa opção. Isso porque, em alguns casos, as taxas de juros são tão altas que, ao quitar o financiamento, o proprietário terá gasto o equivalente a dois ou mais imóveis. Por isso, é importante:

  • Comparar taxas de juros entre diferentes bancos para garantir a melhor condição;
  • Calcular o impacto das parcelas na renda e evitar comprometer mais de 30% do orçamento com o financiamento.
  • Analisar os custos adicionais, como seguro, taxas bancárias e impostos;
  • Ter uma reserva financeira para emergências, evitando inadimplência.

Por que você deve saber disso?

Conhecer alternativas ao financiamento bancário permite maior flexibilidade na compra do imóvel e evita frustrações com a negativa de crédito. Além disso, avaliar diferentes opções pode resultar em economia a longo prazo, garantindo uma compra mais segura e planejada.

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