Imóveis: foram registrados 9.701 casos de distratos em 2019, 12.556 em 2020 (alta de 29,5%) e 13.104 em 2021 (Leandro Fonseca/Exame)
Karla Mamona
Publicado em 8 de dezembro de 2022 às 12h32.
Última atualização em 8 de dezembro de 2022 às 13h57.
O preço dos imóveis residenciais à venda no país encerrou novembro com alta de 0,46%, segundo dados do Índice FipeZap. Comparativamente, o IGP-M/FGV apresentou uma deflação mensal de 0,59%, enquanto a prévia da inflação ao consumidor dada pelo IPCA-15/IBGE indicou um incremento de 0,53% nos preços ao consumidor.
Os preços subiram em 14 capitais: Vitória (+2,65%), Campo Grande (+2,60%), Maceió (+1,80%); Recife (+1,75%); Goiânia (+1,68%); Manaus (+1,37%); João Pessoa (+0,87%); Florianópolis (+0,79%); Curitiba (+0,76%); Fortaleza (+0,64%); São Paulo (+0,42%); Belo Horizonte (+0,21%); Porto Alegre (+0,06%); e Rio de Janeiro (+0,01%). Em Brasília (-0,07%) e Salvador (-0,05%), em contraste, foram apurados recuos nos preços de venda de imóveis residenciais.
Até novembro de 2022, o Índice FipeZAP+ de Venda Residencial acumulou uma alta nominal de 5,84% no ano, variação superior à inflação ao consumidor de 5,26% (considerando o comportamento observado do IPCA/IBGE até outubro e a prévia para novembro, dada pelo IPCA15/IBGE*) bem como em relação ao comportamento do IGP-M/FGV no período (+4,98%).
Nos últimos 12 meses, o Índice FipeZAP+ registrou um avanço nominal de 6,34% nos últimos 12 meses encerrados em novembro. Em comparação ao comportamento dos preços da economia, a variação acumulada pelo Índice FipeZAP+ nesse recorte superou a inflação medida pelo IPCA/IBGE (+6,03%)* e pelo IGP-M/FGV (+5,90%).
O levantamento apontou ainda que, com base na amostra de anúncios de imóveis residenciais disponibilizados para venda em novembro de 2022, o preço médio calculado para as cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP+ foi de R$ 8.297/m².
Entre as 16 capitais incluídas nesse rol, Vitória apresentou o valor de metro quadrado mais elevado no referido mês (R$ 10.360/m²), seguida por São Paulo (R$ 10.171/m²), Rio de Janeiro (R$ 9.853/m²), Florianópolis (R$ 9.492/m²) e Brasília (R$ 8.773/m²).
Em contraste, considerando as capitais monitoradas com menor preço médio de venda residencial na amostra de novembro, destacaram-se: Campo Grande (R$ 5.120/m²), João Pessoa (R$ 5.413/m²), Salvador (R$ 5.676/m²), Goiânia (R$ 6.093/m²) e Manaus (R$ 6.119/m²).