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Preço de condomínios em SP cresce até 16% em um ano

Condomínios com maior número de unidades foram os que registraram os maiores aumentos de preços

Prédios em São Paulo próximo à avenida Faria  (Rebeca Mello/Getty Images)

Prédios em São Paulo próximo à avenida Faria (Rebeca Mello/Getty Images)

Publicado em 25 de junho de 2023 às 15h34.

Os preços dos condomínios na capital paulista tiveram um crescimento significativo, segundo levantamento feito pela Data Lello.

A categoria em que os valores mais subiram foi a de condomínios com mais de 300 unidades, cuja alta de preços foi, em média, de 16% em um ano. Os números são referentes ao primeiro quadrimestre do ano em relação ao mesmo período de 2022.

Prédios com entre 150 e 300 unidades apareceram logo em seguida, com alta de 15% no valor do condomínio. Já os preços dos condomínios com entre 81 e 150 unidades subiram 14%. Em prédios com entre 31 e 80 unidades e em condomínios com menos de 30 unidades, a alta foi de 12% e 11%, respectivamente.

Angelica Arbex, diretora de Marketing da Lello Condomínios, explicou que a alta de preços, que supera os principais índices de inflação do mercado, se deve a aumentos de despesas com salários e encargos.

Bairros com condomínios mais caros em SP

O bairro de São Paulo com o condomínio mais caro é Higienópolis, com preço médio de R$ 2.216 por mês. Vila Nova Conceição e Itaim Bibi aparecem em seguida, com preço médio de R$ 1.813 e R$ 1.714, respectivamente.

Inadimplência sob controle

Apesar da alta dos preços dos condomínios, o crescimento da inadimplência acima de 60 dias foi de 0,4 ponto percentual, chegando a 2,76%, segundo a Data Lello.

"A boa notícia é que a inadimplência média ainda permanece em níveis baixos e controlados, e isso é fundamental para manter o equilíbrio financeiro dos condomínios", disse Arbex.

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