Complexo Cidade Jardim, no Morumbi (Leandro Fonseca/Exame)
Redação Exame
Publicado em 6 de março de 2024 às 10h59.
Última atualização em 21 de março de 2024 às 16h39.
Com seus primeiros habitantes chegando à região durante o século XVI, o bairro Pinheiros se tornou um dos mais ricos de São Paulo, concentrando moradores das classes média-alta e alta.
A região conta com muitas opções de lazer, principalmente restaurantes e bares, que são um contraste para o bairro que conta com muita tranquilidade, excelente mobilidade urbana e segurança.
O bairro Pinheiros São Paulo está localizado na Zona Oeste da cidade e é uma das áreas mais nobres e mais antigas da capital paulista.
Seu nome foi dado por conta da extensa mata da famosa Araucaria Brasilienses, que nada mais é do que os pinheiros nativos da região.
Com uma grande parte da população sendo enquadrada dentro das classes A e AA, a região é muito forte e é considerado um bairro com um padrão de vida entre médio a alto.
Fazendo divisa com os bairros Jardim Paulistano, Vila Madalena e Cidade Jardim, o bairro possui uma grande mobilidade urbana e tem, em sua volta, algumas estações de metrô e de trem.
Por ser uma região mais nobre, quando comparada com outros bairros da cidade, o custo de vida é relativamente maior do que a média.
Para quem quer alugar um imóvel na região, terá que separar, em média, o valor de R$ 5.000,00. Porém, os valores dos aluguéis possuem um grande amplitude, saindo de R$ 500,00 a R$ 15.00,00.
Agora, se você deseja comprar um imóvel, prepare-se para encontrar casas que giram em torno dos R$ 1 milhão, mas com variações de R$ 319 mil a mais de R$ 18 milhões.
A localização privilegiada do bairro garante uma excelente mobilidade urbana aos seus moradores, que muitas vezes conseguem ir a pé até o serviço.
Por estar próxima às Avenidas Brigadeiro Faria Lima e Avenida das Nações, além da Marginal Pinheiros, a região permite que os moradores tenham acesso a tudo o que precisam em um raio relativamente pequeno.
Em relação ao transporte, além de grande fluxo de pessoas a pé, a região possui fácil acesso aos seus moradores as estações de metrô Faria Lima e Pinheiros, além de todo o acesso aos trens da CPTM por meio das estações CIdade Universitária, Pinheiros e Hebraica-Rebouças).
Em virtude de toda a sua construção e por ser um bairro considerado nobre, os moradores consideram a região muito tranquila e com baixo índice de criminalidade.
Essa visão é reforçada com base nos dados que demonstram que 87% dos moradores avaliam a região como segura, além de que 86% acreditam que a região é muito bem iluminada, o que impacta diretamente no menor nível de crimes.
O bairro possui um grande contraste entre a área residencial, calma e tranquila e a região onde se encontram os restaurantes, bem como os bares de mais atrações.
Em relação aos restaurantes em Pinheiros, destacam-se o Consulado da Bahia, onde é possível comer os clássicos acarajés e as moquecas, a churrascaria Bovinu’s, o Bráz Pizzaria, onde você encontra uma massa feita exclusivamente com farinha italiana.
Além deles, a região conta com o restaurante vegano Purana.Co e o Bistrô Vila das Meninas que conta com um cardápio mais leve.
Somam-se aos restaurantes os bares em Pinheiros, que possuem uma grande diversificação para os mais variados gostos. Entre os principais bares destacam-se o Santana Bar, o Tan Tan, Boca de Ouro e o Guarita.
Além dos restaurantes, o bairro conta com outras opções de lazer, uma vez que possui alguns parques e clubes, como o clube pinheiros e o Sesc Pinheiros. Em ambos os sócios possuem uma gama enorme de possibilidades de atividades recreativas.
Para aqueles que apreciam arte, o Pinheiros conta com o Museu Brasileiro de Escultura e Ecologia, o Museu da Casa Brasileira, o Museu Xingu e, um dos mais conhecidos, o Museu da Imagem e do Som.
Por fim, o bairro também conta com parques para aqueles que preferem um contato com a natureza. Destacam-se entre eles o Parque Villa Lobos e as Praças Victor Civita e Alexandre de Gusmão.
Os primeiros habitantes da região, onde hoje se encontram os edifícios mais modernos da cidade e do país, chegaram em meados de 1560.
Esses habitantes eram os índios guaianás, que decidiram por ficar próximo ao rio Grande, que depois de alguns anos ganhou o nome do bairro e se chama, atualmente, rio Pinheiros.
Com o passar dos anos e as evoluções da sociedade brasileira, durante o século XX a região ganhou força no comércio de produtos agrícolas. A principal mercadoria negociada na época eram as batatas, tanto que existe no bairro o Largo da Batata, em virtude dessa época.
Além disso, grande parte do progresso do bairro ocorreu durante o ciclo do café, que foi responsável não só pelo desenvolvimento da região, mas também do país.
Hoje, diferente do que era há alguns anos, a região é considerada uma das mais modernas e sofisticadas da capital paulista, contando com um leque de opções de serviços, instituições financeiras bancárias, bares, academia e duas grandes bibliotecas.
Importante lembrar, que as bibliotecas presentes no bairro, a Biblioteca Alceu Amoroso Lima e a Biblioteca Álvaro Guerra guardam a história do bairro, com histórias dos antigos moradores.