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O que fazer em caso de danos no imóvel alugado

Muitas vezes, danos podem ser evitados com uma manutenção básica e preventiva

Lidar com danos em um imóvel alugado requer uma comunicação clara (fizkes/Thinkstock)

Lidar com danos em um imóvel alugado requer uma comunicação clara (fizkes/Thinkstock)

Publicado em 17 de novembro de 2024 às 04h00.

Alugar um imóvel envolve responsabilidades tanto para o inquilino quanto para o proprietário, especialmente quando surgem danos na propriedade. Saber como proceder ao identificar problemas é essencial para evitar conflitos, garantir uma boa relação com o locador e manter o imóvel em boas condições. Abaixo, confira as etapas e orientações sobre o que fazer em caso de danos no imóvel alugado.

1. Identifique a origem do dano

O primeiro passo ao perceber um dano é avaliar a causa. Identifique se o problema é resultado de desgaste natural, falta de manutenção, acidente ou uso inadequado. Essa análise inicial ajuda a definir quem será o responsável pelo reparo, já que alguns danos podem ser considerados responsabilidade do proprietário, enquanto outros são de obrigação do inquilino.

Exemplo: danos em encanamentos antigos são geralmente de responsabilidade do proprietário, enquanto problemas causados por descuido do inquilino, como um vidro quebrado, ficam a cargo do locatário.

2. Consulte o contrato de locação

Verifique as cláusulas do contrato de locação, pois ele estabelece as responsabilidades de cada parte em relação à manutenção do imóvel. Em muitos casos, o contrato especifica quais reparos são responsabilidade do inquilino e quais devem ser realizados pelo proprietário. Essa consulta é fundamental para saber como proceder e evitar despesas desnecessárias.

Exemplo: o contrato pode especificar que pequenos reparos, como consertos de maçanetas ou trocas de lâmpadas, são responsabilidade do inquilino, enquanto problemas estruturais devem ser resolvidos pelo proprietário.

3. Comunique o proprietário imediatamente

Ao identificar um dano, comunique o proprietário ou a imobiliária responsável o quanto antes. Descreva o problema em detalhes e, se possível, envie fotos para documentar o ocorrido. Esse registro evita mal-entendidos e assegura que o proprietário esteja ciente da situação, facilitando o processo de reparo.

Exemplo: se houver uma infiltração no banheiro, enviar fotos e uma descrição do problema ao proprietário permite que ele entenda a urgência e tome as providências necessárias rapidamente.

4. Avalie a urgência do reparo

Alguns danos podem demandar uma ação imediata, especialmente aqueles que afetam a segurança ou o conforto dos moradores, como problemas elétricos ou vazamentos de água. Nesses casos, é recomendável que o inquilino informe o proprietário com urgência e, se autorizado, contrate um profissional para resolver o problema. A conta pode ser ajustada posteriormente entre as partes, conforme o contrato.

Exemplo: um curto-circuito é um caso em que o reparo imediato é essencial para garantir a segurança. Nesse caso, pode-se contratar o serviço e, em seguida, combinar o reembolso com o proprietário.

5. Guarde os comprovantes dos reparos realizados

Sempre que realizar um reparo ou manutenção, guarde todos os comprovantes e notas fiscais. Esses documentos são essenciais para justificar os custos e para solicitar o reembolso do proprietário, caso o contrato estabeleça que o reparo é de responsabilidade dele. Além disso, esses comprovantes servem como prova de que o inquilino cuidou do imóvel conforme o combinado.

Exemplo: ao consertar um vazamento de torneira, o comprovante do serviço realizado serve para mostrar ao proprietário que o reparo foi feito e, se necessário, solicitar reembolso.

6. Realize reparos preventivos para evitar problemas futuros

Muitas vezes, danos podem ser evitados com uma manutenção básica e preventiva, como limpeza regular de ralos, revisão de pontos de vazamento e pequenos ajustes. Manter o imóvel em boas condições ajuda a evitar danos maiores e garante que o inquilino cumpra sua parte no cuidado com a propriedade. A manutenção preventiva é também uma boa prática para preservar a relação com o proprietário.

Exemplo: limpar ralos e verificar periodicamente as torneiras e chuveiros evita que pequenos vazamentos se tornem grandes problemas.

7. Saiba como proceder no caso de danos ao final do contrato

Ao final do contrato de locação, é comum que o proprietário exija que o imóvel seja devolvido em condições semelhantes às que foi entregue. Por isso, faça uma revisão geral e realize os reparos necessários para evitar possíveis deduções no valor do depósito ou cobranças adicionais. Inspecionar o imóvel com antecedência garante uma entrega tranquila e evita conflitos.

Exemplo: pintar paredes que foram danificadas ou realizar pequenos consertos antes da entrega final do imóvel evita que o proprietário exija reparos após o término do contrato.

Por que você deve saber sobre isso

Lidar com danos em um imóvel alugado requer uma comunicação clara e conhecimento das responsabilidades de cada parte. Ao identificar um problema, o inquilino deve avaliar o contrato, comunicar o proprietário e documentar os reparos realizados. Manter o imóvel em boas condições é fundamental para preservar a relação de confiança com o locador e garantir uma experiência de locação tranquila e sem conflitos.

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