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Log vende mais dois galpões por R$ 261 milhões

LOG São José dos Pinhais II e LOG Hortolândia serão vendidos fundo imobiliário do Inter; recursos vão financiar expansão

Reciclagem de ativos: Log vende galpões maduros para investidores institucionais, utilizando os recursos para financiar a construção de novos empreendimentos (LOG/Divulgação)

Reciclagem de ativos: Log vende galpões maduros para investidores institucionais, utilizando os recursos para financiar a construção de novos empreendimentos (LOG/Divulgação)

Letícia Furlan
Letícia Furlan

Repórter de Mercados

Publicado em 18 de junho de 2025 às 08h55.

A Log, braço de galpões logísticos do mesmo grupo da MRV, assinou um contrato de compra e venda de imóveis com o fundo Inter Oportunidade Imobiliária (INOI11).

O objetivo é a venda de dois ativos — o LOG São José dos Pinhais II e o LOG Hortolândia — pelo valor de R$ 261 milhões.

A liquidação será feita em três pagamentos: 60% no fechamento, 10% após 12 meses do fechamento e 30% após 24 meses, com as duas últimas parcelas sendo corrigidas pelo IPCA.

No total, são 94 mil metros quadrados de área bruta locável, com uma margem bruta da transação de 34%.

Trata-se da primeira operação de venda de ativos anunciada pela companhia em 2025, em linha com a estratégia de crescimento da companhia baseada na reciclagem de ativos.

Através da reciclagem, a Log vende galpões logísticos que já estão maduros e com boa ocupação para investidores institucionais, utilizando os recursos obtidos para financiar a construção de novos empreendimentos.

Isso permite que a companhia renove seu portfólio, mantendo o crescimento e a expansão — sem aumentar significativamente o endividamento.

Até 2028, a empresa pretende entregar 2 milhões de metros quadrados de área bruta locável.

“A transação reflete a atratividade e liquidez dos nossos ativos, demonstrando a capacidade da Log de desenvolvimento de projetos greenfield [desenvolvidos do zero] com elevado retorno e geração de valor para os acionistas O caixa gerado por meio da reciclagem de ativos será direcionado a novos investimentos, em linha com a nossa estratégia de expansão”, afirma Sergio Fischer, CEO da companhia, em comunicado ao mercado.

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