Economia

Lançamentos de imóveis caem 16% no 2º trimestre

As unidades vendidas no segundo trimestre deste ano somaram 25,7 mil, com queda de 17% ante igual período do ano passado


	As unidades vendidas no segundo trimestre deste ano somaram 25,7 mil, com queda de 17% ante igual período do ano passado
 (Fotos Públicas)

As unidades vendidas no segundo trimestre deste ano somaram 25,7 mil, com queda de 17% ante igual período do ano passado (Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2015 às 15h14.

São Paulo - Os lançamentos de imóveis atingiram 14,6 mil unidades no período de abril a junho deste ano, que corresponde a uma queda de 16% frente ao mesmo trimestre do ano passado, de acordo com estudo divulgado nesta quarta-feira, 19, pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) em conjunto com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Na comparação com a média de um período de três meses encerrado em maio, no entanto, houve alta de 20%. O levantamento engloba as associadas da Abrainc em território nacional.

As unidades vendidas no segundo trimestre deste ano somaram 25,7 mil, com queda de 17% ante igual período do ano passado. Na relação com os três meses até maio, a baixa foi de 5%.

O estudo também mostrou que foram entregues 31,6 mil unidades no período de abril a junho, com aumento de 5% na relação anual e de 3% contra o trimestre encerrado em maio. Lançada nesta quarta-feira, a pesquisa foi feita junto a empresas associadas à Abrainc em todo o país.

No segundo trimestre, foram vendidos o equivalente a 22,8% da oferta do período, resultado 2,7 pontos porcentuais menor do que o registrado nos três meses encerrados em junho de 2014 e queda de 2,2 pontos porcentuais frente ao trimestre findo em maio.

No fim do período, 99 mil unidades estavam disponíveis no mercado para compra, considerando as empresas pesquisadas, de acordo com o estudo. Ao ritmo do trimestre, seriam necessários 13,2 meses para vender toda a oferta atual, frente 11,8 meses em igual período do ano passado.

Calote

A Fipe e a Abrainc também mediram a taxa de inadimplência potencial entre as empresas associadas. Essa taxa mede a exposição máxima da carteira das incorporadoras no caso de os clientes atualmente inadimplentes não realizarem mais nenhum pagamento.

No trimestre fechado em junho, essa taxa foi de 9,2%, na esteira da sétima elevação consecutiva. Em novembro de 2014, a taxa estava em 7,2%, enquanto em maio havia ficado em 9,1%. Em junho do ano passado, a taxa estava em 8,0%.

No semestre, houve uma queda de 20% nas unidades lançadas frente a igual período do ano passado, enquanto as vendas recuaram 14% e a oferta de imóveis caiu 3%.

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