Carreira

Empresas buscam corretores através das redes sociais

Imobiliária deverá recrutar 20% das vagas previstas para corretor através do Twitter, Facebook e LinkedIn

Um dos maiores empregadores no ano passado foi o mercado da construção (Fernando Lemos/Veja Rio)

Um dos maiores empregadores no ano passado foi o mercado da construção (Fernando Lemos/Veja Rio)

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Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2011 às 11h03.

Mais de dois milhões de brasileiros usam o site LinkedIn - rede social na qual a intenção é se relacionar com contatos profissionais, para divulgar currículos e conseguir emprego. O elevado número de usuários atraiu as grandes empresas, que usam a ferramenta para recrutar novos profissionais e realizar ações de marketing.

A imobiliária Coelho da Fonseca contratou no ano passado cerca de 20 profissionais após analisar seus perfis no Twitter, Facebook e LinkedIn. “Usamos o recrutamento social para encontrar profissionais que se enquadram melhor às necessidades da empresa. É uma ação fácil de ser executada e de baixo custo, que também gera publicidade”, diz o diretor de Canais e Inovação da Coelho da Fonseca, Allan Fonseca.

No ano passado foram abertos mais de 2,5 milhões de novos postos de trabalho. Um dos maiores empregadores foi o mercado da construção, estimulado pelo crescimento no número de lançamentos imobiliários. O aquecimento do mercado primário aumentou a procura por corretores - a imobiliária contratou mais de 200 profissionais de vendas em 2010.

Em 2011, a empresa pretende recrutar cerca de 800 corretores, dos quais 20% devem vir pelas redes sociais. “Divulgamos as vagas de empregos no Twitter, Facebook e LinkedIn. A grande vantagem para a empresa é a análise mais criteriosa. Pelas redes sociais conhecemos melhor o perfil dos candidatos. Também dependemos menos dos sites de emprego”, diz Fonseca.

No LinkedIn as empresas conseguem analisar o currículo dos candidatos e ver as recomendações de ex-colegas e chefes. A ferramenta é eficiente para os profissionais bem relacionados, mas pode ser prejudicial aos que já tiveram problemas em seus antigos empregos.

Sem recomendações negativas, o administrador Gilberto Lacerda, 42, foi contratado pela Coelho da Fonseca para atuar como corretor. “Buscava uma oportunidade no mercado imobiliário. A possibilidade de ganhos e a flexibilidade no horário de trabalho eram os principais atrativos. Nesse caso, o maior diferencial foi meu networking”

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