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Corona arremata terreno à beira-mar. O objetivo? Não construir nada

Terreno é cercado por prédios, que bloqueiam o sol na praia. Contrato da marca de cerveja com dono é para que ele não siga o mesmo caminho

Corona arrendou terreno à beira mar para garantir que o sol chegue à praia (Divulgação/Corona)

Corona arrendou terreno à beira mar para garantir que o sol chegue à praia (Divulgação/Corona)

Letícia Furlan
Letícia Furlan

Repórter de Mercados

Publicado em 15 de maio de 2025 às 09h51.

Última atualização em 15 de maio de 2025 às 14h39.

A Corona, marca de cervejas da Ambev, arrematou um terreno à beira-mar na Praia de Piedade, em Pernambuco. Mas, ao contrário do que muitos pensam, a finalidade é não construir nada. A ideia é justamente o oposto: impedir novas construções que bloqueiem a luz do sol para preservar a vista natural da praia.

Com isso, a Corona está lançando a primeira reserva solar do mundo no Brasil. “No contrato do arrendamento do terreno há especificações para não construir áreas com uma metragem superior ao determinado para não impedir que o sol chegue à areia”, afirma a marca à EXAME.

Em outras palavras, a Corona fechou um acordo com o dono do terreno para que ele não suba um prédio acima do esperado. Atualmente, o terreno está rodeado por prédios. O acordo é semelhante a um aluguel, e o contrato vale por três anos e pode ser renovado.

A marca pretende estender a iniciativa para outros países ao redor do mundo.

"Acima de tudo, o foco de Corona é fazer com que a ideia reverbere, então, queremos levar a iniciativa para outros países, para gerar esse debate em outras partes do mundo. Mais reservas solares estão sendo consideradas e ainda não é possível abrir muitos detalhes, mas podemos dizer que a África do Sul pode ser um dos locais a receber a próxima reserva”, afirma a marca.

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