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Como funciona o RGI e por que ele é essencial na compra de um imóvel?

Registro Geral de Imóveis oficializa a propriedade e garante segurança jurídica ao comprador

Registro oficializa a transferência de propriedade, garantindo ao novo proprietário todos os direitos legais sobre o imóvel (Virojt Changyencham/Getty Images)

Registro oficializa a transferência de propriedade, garantindo ao novo proprietário todos os direitos legais sobre o imóvel (Virojt Changyencham/Getty Images)

Publicado em 25 de fevereiro de 2025 às 23h52.

Ao adquirir um imóvel, é fundamental assegurar que a propriedade seja transferida legalmente para o seu nome. Esse processo é formalizado por meio do Registro Geral de Imóveis (RGI), realizado no Cartório de Registro de Imóveis da região onde o bem está localizado.

O RGI é o ato que oficializa a transferência de propriedade, garantindo ao novo proprietário todos os direitos legais sobre o imóvel. Sem esse registro, a transação não é reconhecida oficialmente, e o bem permanece, juridicamente, em nome do antigo dono. Entenda mais sobre essa transação e veja como fazê-la.

Quando é feito o RGI?

O RGI é o último passo da transação imobiliária. Para compras à vista, é feito logo após a lavratura da escritura de imóvel, que é emitida por um tabelião em qualquer Cartório de Tabelionato de Notas.

No caso de financiamento,  o bem adquirido serve como segurança de pagamento para a instituição financeira, sendo submetido à alienação fiduciária.

O RGI transfere a titularidade do imóvel para o banco, mas você, como comprador, mantém o direito de residir na propriedade. Quando o financiamento é quitado, o comprador precisa ir até o cartório e solicitar a baixa desta alienação.

É importante lembrar que tanto na compra à vista quanto na financiada, a efetivação do Registro Geral de Imóveis (RGI) depende da apresentação da guia e do comprovante de pagamento do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) pelo comprador.

O ITBI está diretamente relacionado ao RGI, pois é o tributo que viabiliza a transferência da propriedade do vendedor para o comprador do imóvel.

Qual a diferença entre RGI, escritura e matrícula de imóvel?

É comum que haja confusão entre os termos RGI, escritura e matrícula de imóvel, porém cada um desempenha uma função específica no processo de compra e venda:

  • Escritura: Documento público que formaliza o acordo de compra e venda entre as partes. É elaborado por um tabelião em cartório de notas e comprova a intenção de transferir a propriedade.

  • Matrícula de Imóvel: Registro individualizado do imóvel no Cartório de Registro de Imóveis, contendo todo o histórico do bem, incluindo informações sobre proprietários anteriores, características do imóvel e possíveis ônus ou restrições.

  • RGI: É o registro da escritura na matrícula do imóvel, oficializando a transferência de propriedade. Somente após o RGI o comprador é reconhecido legalmente como proprietário do bem.

Quanto custa para fazer o RGI?

O custo para realizar o RGI varia conforme o estado e o valor do imóvel, pois as taxas são estabelecidas pelos tribunais de justiça de cada unidade federativa. Além das taxas de registro, é necessário considerar que o pagamento do ITBI também varia de acordo com o município, mas fica em torno de 2% a 4% do valor total do bem.

Para não ser pego desprevenido, recomenda-se consultar o Cartório de Registro de Imóveis local e a prefeitura municipal para obter informações precisas sobre os valores a serem pagos.

Quem paga o RGI: o dono ou o comprador?

Por que você deve saber disso?

Compreender o papel do RGI no processo de aquisição de um imóvel é essencial para garantir a segurança jurídica da transação. Sem o registro adequado, o comprador não possui, legalmente, a propriedade do bem, o que pode acarretar problemas futuros, como disputas de posse ou dificuldades na venda do imóvel.

Portanto, assegurar que o RGI seja realizado corretamente é um passo indispensável para quem deseja investir com tranquilidade no mercado imobiliário.

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