Casas: o mercado imobiliário chinês afeta a demanda em até outras 40 indústrias, de cimento a móveis (thinkstock)
Da Redação
Publicado em 31 de agosto de 2015 às 11h12.
Pequim - A China aliviou suas regras de investimento imobiliário pela segunda vez em duas semanas nesta segunda-feira ao cortar o nível do valor da entrada para a maioria dos compradores que buscam um segundo imóvel, com as autoridades tentando impulsionar o crescimento em uma parte da economia que está mostrando raros sinais de dinamismo.
O nível da entrada mínima para aqueles que estão comprando sua segunda casa e financiando suas compras com seus fundos de previdência habitacional será reduzido em 20 por cento ante 30 por cento na maioria das cidades, disse o Ministério da Habitação e Desenvolvimento Urbano-Rural.
A mudança, que entra em vigor em 1º de setembro, aplica-se a todas as cidades exceto Pequim, Xangai, Shenzhen e Guangzhou, e cobre somente compradores que não possuem hipotecas pendentes.
Os governos das cidades excluídas poderão estabelecer seus próprios níveis mínimos de entrada, submetidas a aprovação do governo central.
A mudança acontece alguns dias após a China ter afrouxado a regulação para estrangeiros comprarem imóveis no país, capitalizando sobre os sinais de que o mercado habitacional pode estar se estabilizando enquanto o resto da economia chinesa ainda enfrenta dificuldades.
Correspondendo a cerca de 15 por cento da segunda maior economia mundial, o mercado imobiliário chinês afeta a demanda em até outras 40 indústrias, de cimento a móveis.
Ajudada em parte por cinco cortes de juros desde novembro, o mercado imobiliário da China se estabilizou nos últimos meses. Os preços subiram pelo terceiro mês consecutivo em julho, enquanto as vendas e confiança do mercado melhoraram.