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Apartamento de Renato Russo está à venda por R$ 2,8 milhões

Imóvel de 136 m², onde o cantor morou até sua morte, guarda lembranças pessoais do artista; visitas de curiosos e fãs são frequentes

Imóvel chama a atenção pela preservação de seu estado original

Imóvel chama a atenção pela preservação de seu estado original

Publicado em 15 de março de 2025 às 08h00.

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O apartamento onde Renato Russo, da banda Legião Urbana, viveu seus últimos anos, entre 1990 e 1996, está à venda por R$ 2,8 milhões. Localizado na rua Nascimento Silva, em Ipanema, no Rio de Janeiro, bairro carioca conhecido por ser ponto de encontro de artistas e ícones da música brasileira, o imóvel tem 136 m² e ainda preserva características do período em que o cantor morou lá.

O apartamento, que conta com três quartos, duas salas e outros espaços amplos, é descrito como um local cheio de memórias do cantor, incluindo móveis e objetos que marcaram sua trajetória. Com uma localização privilegiada entre a Lagoa Rodrigo de Freitas e a praia de Ipanema, o edifício tem apenas um apartamento por andar e conserva características antigas, como uma mesa embutida no quarto, onde o artista trabalhou em vários discos.

Desde a morte de Russo, aos 36 anos, em decorrência de complicações da Aids, em 1996, o imóvel foi herdado por seu filho, Giuliano Manfredini. O apartamento, fechado desde a morte do cantor, tem atraído a atenção de diversos visitantes, principalmente fãs do cantor. Apesar de ser oferecido discretamente no mercado, a venda do imóvel é acompanhada por um movimento crescente de curiosos que desejam conhecer o espaço onde o ícone da música brasileira viveu seus últimos dias.

Em média, o corretor responsável pela venda, Jefferson Joviano, recebe entre duas e três visitas por mês de clientes interessados em comprar o imóvel. No entanto, algumas pessoas são fãs curiosos. Segundo o corretor, a presença fãs na porta do edifício é constante.

Apartamento está preservado com itens originais do cantor (Reprodução/ Jefferson Joviano)

Além de seu valor histórico, o imóvel chama a atenção pela preservação de seu estado original. O prédio de tijolos aparentes, construído em 1938, não tem elevador nem porteiro e conta com uma vaga de garagem por morador. A área comum mantém características de uma construção clássica, sem grandes modificações desde a morte do artista. O piso de taco também permanece em bom estado, o que impressiona, considerando o tempo de construção.

O edifício, que não passou por reformas após a morte de Russo, continua a abrigar objetos que pertenciam ao artista, como CDs, livros e até mesmo discos de ouro e platina. O valor do condomínio é de R$ 1,5 mil.

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