Aluguel de imóveis: resultado é ligeiramente menor do que em 2022 quando teve alta de 16,55%, o maior resultado em 11 anos (Conrado Tramontini/Getty Images)
Agência de notícias
Publicado em 16 de janeiro de 2024 às 19h49.
Última atualização em 16 de janeiro de 2024 às 19h58.
O preço do aluguel residencial encerrou 2023 com alta acumulada de 16,16%, segundo o Índice FipeZap, divulgado nesta terça-feira, 16. O resultado é ligeiramente menor do que em 2022 quando teve alta de 16,55%, o maior resultado em 11 anos.
A variação anual do índice ficou acima dos resultados acumulados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do IBGE (+4,62%) e do Índice Geral de Preços-Mercado da FGV (-3,18%). Nessa comparação, o preço do aluguel residencial foi mais que três vezes maior que o IPCA, um dos principais índices de inflação.
O Índice FipeZap analisa o comportamento dos preços de locação residencial em 25 cidades brasileiras, com base em anúncios veiculados na internet. Todas as 25 cidades que integram a cesta do índice registraram alta anual na locação residencial, incluindo as 11 capitais: Goiânia (+37,28%); Florianópolis (+27,68%); Fortaleza (+21,95%); Curitiba (+20,70%); Rio de Janeiro (+19,79%); Belo Horizonte (+17,11%); Porto Alegre (+13,88%); São Paulo (+13,28%); Recife (+12,40%); Salvador (+12,31%); e Brasília (+11,37%).
Com base nos dados de dezembro de 2023, o preço médio do aluguel de imóveis residenciais foi de R$ 42,53/m². Os maiores valores médios foram de imóveis residenciais de um dormitório (R$ 54,74/m²); já os menores foram de unidades com três dormitórios (R$ 37,09/m²).
O maior valor médio foi identificado em Barueri (SP), com R$ 59,06/m². Entre as capitais, o aluguel médio mais caro é em São Paulo, também a segunda colocada no ranking geral das 25 cidades analisadas, com o valor médio de R$ 51,62/m².