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A casa mais cara do Brasil será demolida — dela, nascerá um projeto de R$ 360 milhões

Elas formarão a Estância Pernambuco, que vai ter valores que vão de R$ 30 milhões a R$ 50 milhões

O icônico imóvel tem 2,5 mil metros quadrados e ocupa o terreno equivalente a um campo de futebol, com 11 mil metros quadrados. (Divulgação)

O icônico imóvel tem 2,5 mil metros quadrados e ocupa o terreno equivalente a um campo de futebol, com 11 mil metros quadrados. (Divulgação)

Letícia Furlan
Letícia Furlan

Repórter de Mercados

Publicado em 6 de março de 2025 às 17h34.

Última atualização em 6 de março de 2025 às 18h12.

A casa mais cara do Brasil vai ser demolida. Avaliada por R$ 220 milhões e vendida no ano passado, conforme divulgado pela EXAME à época, a mansão dará lugar a outras oito casa de luxo no Jardim Pernambuco, no Leblon, Rio de Janeiro. Juntas, elas formarão a Estância Pernambuco, cujo VGV total chega a quase R$ 360 milhões. O conjunto de mansões deve ser lançado ao mercado no início de 2025.

As casas que serão construídas no lugar podem variar de R$ 30 milhões a R$ 50 milhões, dependendo de como o comprador deseja personalizar o projeto. O novo condomínio terá lotes de 1.120 metros quadrados a 4 mil metros quadrados. As áreas construídas podem variar de 944 m² a 1.120 m².

As casas serão interligadas por uma passagem subterrânea, que garante privacidade acústica e visual aos moradores. Nenhum carro passa na porta da casa alheia, assim como cada uma das residências foi projetada para que uma não veja a outra. O design delas leva a assinatura da Bernardes Arquitetura, de Thiago Bernardes, responsável por obras como o Museu de Arte do Rio, com paisagismo de Daniel Nunes.

As mansões começam a ser construídas em janeiro de 2026.

A casa mais cara do Brasil será demolida

Construída em 1986, a mansão estava anunciada no mercado desde 2019. Prestes a ser demolida, a construção conta com seis suítes, 18 banheiros e 15 vagas de garagem, além de salas de estar, jantar, música e reunião, biblioteca, área de lazer com churrasqueira, piscina semiolímpica, sauna e heliponto particular. O paisagismo é assinado pelo arquiteto brasileiros Roberto Burle Marx.

O icônico imóvel que vai dar lugar ao conjunto de novas mansões tem 2,5 mil metros quadrados, ocupando o terreno equivalente a um campo de futebol, com 11 mil metros quadrados. A localização também justifica o valor do casarão, já que o Leblon está há anos no topo dos bairros com metro quadrado mais caro do Brasil.

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