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Vult coloca mais negros nas propagandas, fala de escravidão e segue IBGE

Vult, do Grupo Boticário, quer incentivar a representatividade brasileira nas propagandas. Primeira etapa conta com Taís Araújo, Raíssa Santana e Negra Li

 (Vult/Divulgação)

(Vult/Divulgação)

Marina Filippe

Marina Filippe

Publicado em 15 de outubro de 2020 às 13h03.

Última atualização em 15 de outubro de 2020 às 13h06.

A Vult, marca de cosméticos do Grupo Boticário, quer representar a diversidade étnica-racial brasileira em suas campanhas, seguindo os dados de autodeclaração da amostra contínua da PNAD 2019 (Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios)/ IBGE, na qual 56% a população do país se declara preta ou parda, 43% branca e 1% amarela ou indígena.

Para isso, a Vult fez uma seleção de modelos para que a população se sinta representada. A campanha, assinada pela AlmapBBDO, traz o conceito “Uma beleza inspira a outra” com o objetivo de aprofundar temáticas raciais e de classe.

Na primeira etapa foram criados três filmes de 1 minuto cada, nos quais Taís Araújo, Raíssa Santana e Negra Li contam quem as inspiram. As três artistas também foram convidadas a participar de lives, que vão acontecer no canal da marca no Instagram. No vídeo com Taís Araújo, por exemplo, é abordada a escravidão e racismo estrutural no país.

"Sabemos que é uma luta diária e árdua, onde Vult não quer ser protagonista, e sim palco, para representar e dar cada vez mais voz às mulheres do Brasil gerando mudanças significativas em suas vidas", diz Cristiane Irigon, diretora de marketing da VP Multimarcas do Grupo Boticário.

A marca também prepara a plataforma digital 220 Vults, para dar visibilidade a iniciativas espalhadas pelo Brasil e se relacionam com beleza e transformação social. Por lá é possível encontrar vídeos, workshops e eventos online.

Assista os vídeos:

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