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Victoria's Secret anuncia fim do seu catálogo impresso

Marca decidiu mudar sua estratégia de divulgação e não irá produzir e enviar seus 300 milhões de catálogos pelo correio


	A modelo Candice Swanepeol em desfile para a Victoria's Secret: marca não irá mais imprimir seus famosos catálogos
 (Jamie McCarthy/Getty Images)

A modelo Candice Swanepeol em desfile para a Victoria's Secret: marca não irá mais imprimir seus famosos catálogos (Jamie McCarthy/Getty Images)

Guilherme Dearo

Guilherme Dearo

Publicado em 25 de maio de 2016 às 11h54.

São Paulo - Por muito tempo, receber pelo correio um catálogo da Victoria's Secret para folhear belas imagens das "angels" (e eventualmente comprar alguma coisa) era um ritual aguardado por milhões de pessoas. 

Mas a marca, que enviava de graça as 300 milhões de revistas aos seus consumidores e outros curiosos, decidiu abandonar a estratégia de marketing.

O motivo: os catálogos não causavam mais um impacto relevante ou essencial nas vendas.

Talvez décadas atrás funcionasse. Agora, com redes sociais e vendas online, o catálogo perdeu a sua função primordial.

A decisão vai fazer a empresa economizar entre 125 e 150 milhões de dólares por ano.

No final de 2015, a marca fez um teste: reduziu 40% o número de exemplares do catálogo. A decisão não prejudicou em nada as vendas. 

A pressão de ambientalistas também pesou na decisão: na era digital, é difícil não causar um impacto negativo quando se gasta papel para centenas de milhões de revistas (que vão para o lixo pouco tempo depois).

Agora, só seguindo a marca no Instagram para ver as modelos e as novas coleções. 

Roupas

A marca também anunciou mudanças em seus produtos.

O foco, claro, continuam sendo as roupas íntimas e as lingeries.

Já biquínis, sapatos e roupas não serão mais vendidos. 

Somente roupas do segmento "esporte e atletismo" continuarão à venda. 

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