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Viajar de avião ficou mais caro nos EUA

Tarifas subiram e aumentou o tempo dos viajantes nos aeroportos, fazendo passageiros gastarem mais com comida, varejo e serviços

Atentado no World Trade Center: com aumento da segurança nos aeroportos, viajar de avião nos EUA ficou mais caro (Mario Tama/Getty Images)

Atentado no World Trade Center: com aumento da segurança nos aeroportos, viajar de avião nos EUA ficou mais caro (Mario Tama/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2011 às 16h37.

São Paulo - Depois da queda das torres gêmeas em Nova York, os Estados Unidos redobraram seus cuidados - e gastos - com segurança. Mas engana-se quem pensa que as consequências do atentado para os viajantes tenham se limitado à rígida supervisão sobre bagagens de mãos, objetos suspeitos e cosméticos em diminutas embalagens.

Segundo reportagem do SmartMoney, suplemento de finanças pessoais do Wall Street Journal, os impostos e taxas cobrados aos passageiros de aviões já cresceram 37%. E a expectativa é que continuem subindo. O pagamento de 2,50 dólares por trecho a título de "taxa de segurança após o 11 de setembro", por exemplo, pode dobrar para 5 dólares se for aprovada uma proposta que já está em debate no Congresso norte-americano.

As filas para inspeções minunciosas passaram a demandar alguns minutos a mais dos viajantes, adicionando até meia hora ao tempo de voo. Em uma avaliação mais ampla, a espera acaba onerando o consumidor, já que as companhias arcam com custos mais altos, repassando-os à ponta da cadeia.

Por outro lado, a cautelosa rotina nos aeroportos também abriu espaço para as companhias criarem novos serviços de conveniência. Todos pagos, é claro. Antes do 9 de setembro, era possível encontrar um passageiro no portão de embarque e até mesmo acompanhá-lo até a chamada definitiva para partir. Com a proibição de procedimentos como estes, as empresas aéreas acabaram faturando por outras frentes, como o serviço de escolta para menores desacompanhados, vendido ao preço médio de 100 dólares, e o acesso a filas mais rápidas para checagem de segurança. Na United Airlines, a facilidade custa 9 dólares.

No fim das contas, aumentou o tempo de espera antes do embarque, um movimento igualmente traduzido em despesas adicionais para os passageiros. Segundo o Conselho Internacional de Aeroportos da América do Norte, os consumidores gastaram 1,4 bilhão de dólares em alimentos, bebidas, varejo e serviços dentro dos estabelecimentos em 2009, uma cifra 40% mais alta que a verificada em 2001.

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