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Ter apetite por risco é a chave para a inovação, diz Microsoft

Gerente geral de soluções criativas da Microsoft Adverstising esteve no ProXXIma, em São Paulo, onde falou sobre criatividade e tecnologia a serviço dos consumidores

Avatar Kinect: pessoas nem sempre querem alta definição" (Divulgação)

Avatar Kinect: pessoas nem sempre querem alta definição" (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2012 às 17h30.

São Paulo - "Se tivermos apetite por risco, podemos fazer coisas incríveis". A frase, dita pelo gerente geral de soluções criativas da Microsoft Adverstising, surge quase como um convite a marcas e agências de publicidade presentes no evento ProXXIma 2012 nesta manhã, em São Paulo. Partindo da co-dependência entre risco e inovação,  Stephen Kim  explicou que a inovação geralmente aparece onde existe um ambiente de interesse e curiosidade pelo ser humano.

"Quando olhamos para a história da televisão, vemos que ela não foi trazida aos espaços sociais repentinamente. No início, a câmera era posta sempre no mesmo lugar, sem movimento. Foi somente depois de anos que alguém percebeu que, se a câmera pudesse ser movimentada, seria possível criar diferentes cenas e novas linguagens para os filmes. A inovação veio da criatividade, do ato de se pensar o que poderia ser feito para melhorar aquilo", diz.

Segundo Kim, boa parte do trabalho da Microsoft está relacionado a entender o comportamento do consumidor. Ele usou como exemplo o projeto Avatar kinect, explicando a linha de pensamento que rodeou a criação do produto.

"Fizemos muitas pesquisas para descobrir como fazer teleconferências mais robuscas, com imagens e sons melhores. A conclusão a que chegamos foi que, na maioria dos casos, as pessoas não querem ser vistas em hiperrrealidade e alta definição. Não querem ser tão expostas assim", conta Kim.

"Mas e se você tivesse um avatar representando você? Não seria preciso colocar maquiagem ou se arrumar cada vez que você fosse participar de uma teleconferência em um ambiente caseiro. O avatar poderia representar você, enquanto você fica confortável", explica. "Antes de trabalhar a alta definição, precisamos pensar no que os seres humanso querem e no que facilitaria a vida deles".

Perguntado se toda inovação requer tecnologia, Kim pontuou: "Há coisas interessantíssimas sendo feitas no meio impresso e que não envolvem tecnologia. Em muitos casos, ainda, é uma questão de usar uma tecnologia já existente de uma forma diferente. Criar um caminho diferente. É como movimentar uma câmera em vez de deixá-la parada sempre no mesmo lugar".

Assista ao filme que apresenta o projeto Avatar kinect, citado por Stephen Kim.

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