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Teles estariam dispostas a pagar US$ 400 mi pelo campeonato brasileiro

Oi, Telefônica e GVT teriam chegado a um acordo para investir, cada uma, US$ 100 milhões no negócio, faltando apenas um quarto cotista

Neymar, do Santos, durante jogo entre Santos 2 x 3 Corinthians, partida válida pelo Campeonato Brasileiro 2010 (Renato Pizzutto/Placar)

Neymar, do Santos, durante jogo entre Santos 2 x 3 Corinthians, partida válida pelo Campeonato Brasileiro 2010 (Renato Pizzutto/Placar)

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Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2011 às 14h01.

São Paulo - Fontes ligadas às principais operadoras de telefonia fixa informam que Oi, Telefônica e GVT teriam chegado a um acordo para investir até US$ 400 milhões na compra dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro de futebol.

Cada uma das partes colocaria US$ 100 milhões no negócio, faltando ainda um quarto cotista, que estaria sendo procurado pelo trio. A ideia das operadoras, vale destacar, não é pular o empacotador do pay-per-view. A intenção é criar a figura de um broker, que revenderá os direitos para as programadoras interessadas, acabando com a exclusividade entre as programadoras. Esses direitos poderiam ser oferecidos para diferentes modalidades de distribuição, incluindo os canais lineares, pay-per-view e video on-demand em IPTV. 

O montante que as operadoras estão dispostas a investir, no entanto, pode não ser suficiente. Fontes do setor de TV por assinatura apontam que os custos do futebol para o setor podem chegar a US$ 1 bilhão. 

A proposta das operadoras depende da não-aprovação do PLC 116 (ex-PL 29/2007), que cria regras para a TV por assinatura, uma vez que o projeto separa as empresas de distribuição e de produção de conteúdo no setor. Pela proposta que tramita no Senado, a compra de direitos pelas operadoras, portanto, não seria permitida. "O PL 29 é como a reforma tributária", ironiza uma fonte do setor de telecomunicações, "quando está para ser aprovada, volta tudo atrás". 

Clube dos 13 

Uma fonte no setor de TV desacredita das iniciativas para desmontar o atual formato de negociação de direitos com o Clube dos 13. Segundo esta fonte, não basta alugar caminhões de produção e transmissão para distribuir um jogo. A infraestrutura e know-how necessários para viabilizar a distribuição de até dez partidas por rodada, que acontecem em diversas praças e muitas vezes simultaneamente, dificultaria ou até inviabilizaria qualquer iniciativa neste sentido. 

A fonte também não acredita na viabilidade de captação dos jogos do campeonato pelo próprio Clube dos 13 para vender o conteúdo para as diversas mídias de difusão. A possibilidade foi noticiada esta semana pelo jornal Meio&Mensagem. Segundo a fonte da área de pay-tv, a ideia é de um dirigente da entidade, mas dificilmente se viabilizaria economicamente para os clubes.

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