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Teads lança estudo sobre adesão aos adblockers

A pesquisa, conduzida pela Research Now, revela que os formatos anúncios considerados intrusivos são os principais motivadores para a adoção da ferramenta


	Publicidade: na onda do assunto, a Teads realizou um estudo global para entender os motivos pelos quias as pessoas usam esse tipo de recurso
 (Thinkstock)

Publicidade: na onda do assunto, a Teads realizou um estudo global para entender os motivos pelos quias as pessoas usam esse tipo de recurso (Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2016 às 17h59.

Os chamados "adblocks", recursos que permitem bloquear a exibição de publicidade online, vem tomando o centro das discussões sobre o futuro da propaganda no ambiente que pesquisas recentes apontam como sendo a primeira tela dos consumidores, a internet.

Na onda do assunto, a Teads realizou um estudo global para entender os motivos pelos quias as pessoas usam esse tipo de recurso. 

A pesquisa, conduzida pela Research Now, revela que os formatos anúncios considerados intrusivos são os principais motivadores para a adoção da ferramenta. 

Só no Brasil, 64% dos entrevistados deram tal resposta. Além disso, quando questionados sobre quais formatos são os mais intrusivos, 46% dos usuários com bloqueadores instalados classificaram o pre-roll em primeiro lugar. 

Entre os resultados da pesquisa também fica clara a aversão aos anúncios pop-up, com 85% deles aderindo aos bloqueadores para remover esse tipo de propaganda. 

Outros 75% afirmam que qualquer formato forçado de publicidade, ou seja, aqueles que não dão a escolha de pular desde o início, são extremamente intrusivos ou irritantes.

No levantamento, 86% das pessoas ouvidas afirmaram reconsiderar a opção dos bloqueadores se pudessem fechar ou ignorar a propaganda. 

No mobile, o sentimento é o mesmo, com 57% dos usuários afirmando que desinstalariam a ferramenta de bloqueio se pudessem pular o anúncio desde o início.

A maioria dos entrevistados concordou que formatos de anúncios no celular são mais intrusivos do que aqueles em PCs. 

Em dispositivos móveis, 55% dos usuários ativos de ad blockers são incentivados a se envolverem com anúncios, se estes forem divertidos. 

A Teads ouviu mais de nove mil pessoas no mundo todo para o estudo, classificados em três grupos: usuários de bloqueadores de anúncios em desktops/laptops; usuários com ad blockers em dispositivos móveis (smartphones/tablets); e aqueles que conhecem a ferramenta, mas ainda não a instalaram. 

O estudo foi realizado nos principais mercados de mídia em todo o mundo, incluindo Estados Unidos, América Latina (México, Brasil, Argentina) e o Top 5 europeu, com Reino Unido, Alemanha, Espanha, França e Itália.

Confira alguns dados gerados pela pesquisa:

- Os entrevistados nos Estados Unidos foram os mais propensos a terem aversão aos formatos intrusivos, com 74% concordando que a publicidade forçada é o motivador número um para bloquear anúncios. 

Na Itália, apenas 60% das pessoas ouvidas concordaram com a afirmação.

- Com 89%, México e Espanha são os dois países onde os usuários considerariam o nível de escolha que os anúncios permitem como motivação para não bloqueá-los.

- Os argentinos são os que menos apreciam os anúncios pre-roll, com 57% dos entrevistados classificando o formato como altamente intrusivos. 

Para eles, anúncios de vídeo nativo inseridos em artigos, são o que mais funcionam. Apenas 13% consideram estas unidades altamente intrusivas.

- Na Alemanha, origem do Adblock Plus, principal bloqueador de anúncios do mercado, a motivação dos entrevistados para usar a ferramenta são os formatos intrusivos (72%). 

Por outro lado, caso a publicidade oferecesse uma escolha, 83% dos usuários evitariam utilizar os ad blockers.

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